Primeiro livro lido em 2015, alados meus! Desta vez optei por uma leitura de uma nacionalidade que ainda não tinha experimentado (se não me engano): espanhola. O livro sobre o qual falarei hoje é "Marina", de Carlos Ruiz Zafón, uma trama de mistério protagonizada por adolescentes. Posso até adiantar que a escolha de cenário me encantou, e que tem uma atmosfera mais assustadora do que muito terror por aí...
E antes de começar, como já é de costume nos posts sobre literatura, deixo aqui também o link da página onde você encontrará tudo sobre os meus livros. Se você puder me ajudar, nem que seja com uma divulgação básica, já ficaria imensamente feliz:
Marina é esperta e desinibida, logo arrasta Óscar para um mistério que descobrira no cemitério de Sarriá: uma mulher completamente vestida de negro que visita uma vez por mês uma lápide sem nome, identificada apenas com uma borboleta negra de asas abertas.
Na minha opinião, o livro começou num clima mediano, o autor foi apresentando os protagonistas de forma simples e corriqueira, sem ser empolgante e nem causar tédio. Quando nossa dupla de jovens amigos começa a investigar o caso da misteriosa mulher de negro, entretanto, preciso dizer que o clima se tornou tão sombrio que me impressionou. As cenas na estufa, então... é o exato tipo de coisa que considero realmente assustadora.
Como já disse, o cenário geral me agradou bastante: casas antigas de uma Barcelona que parece já ter magia inerente a si mesma. Contribuiu ainda mais para que o suspense se engrandecesse e tomasse um quê mais "dark". Fiquei de fato com vontade de passear por aquelas ruas, conferir os antigos casarões encantados, as catedrais góticas e tudo mais.
Por se tratar de uma investigação estrelada por adolescentes, logo ganhou minha simpatia (afinal de contas, tem algo em comum com o meu amado Doce Sonho Alado). Embora nenhum personagem tenha me irritado, só me apeguei ao Germán. Embora a Marina e o Óscar sejam um casal encantador, não chegam exatamente a entrar no meu perfil de queridos. O único ponto fraco que a história teve, na minha opinião, foi que os dois conseguiram informações dos adultos de forma muito fácil. Por mais que tente, não imagino uma situação plausível para que um adulto saia contando vários detalhes sobre um crime sem um ótimo motivo. Sabe, ficou faltando uma certa resistência da parte deles.
E falando em coisas que ficaram faltando, acho que o livro tinha que ser maior ou contar com mais de um volume. As histórias contadas nele são ricas, mas passamos por elas de forma tão rápida que deixa um gostinho de "quero mais". Fiquei ansiando por algo mais detalhado.
Como disse na página do Facebook, acabei adivinhando o final antes da hora... minha irmã é minha testemunha. Não sei se é porque o autor deixou pistas demais, ou eu é que estou virando especialista em livros do gênero. Pode ser uma mistura dos dois, acho... hehe.
Recomendo muito o livro para todas as idades, uma história leve, rápida e assustadora na medida certa. Fiquei agradavelmente surpresa, o autor derrubou tudo o que tinha pensado que o livro seria quando comecei a ler. Entrou para os meus favoritos e para o meu coração!
E antes de começar, como já é de costume nos posts sobre literatura, deixo aqui também o link da página onde você encontrará tudo sobre os meus livros. Se você puder me ajudar, nem que seja com uma divulgação básica, já ficaria imensamente feliz:
Marina, Carlos Ruiz Zafón:
O livro é narrado em primeira pessoa, sob a perspectiva de Óscar Drai, um menino como qualquer outro que estuda em um internato. Durante uma das suas fugas nas horas vagas entre a rotina de estudos, Óscar descobre que um dos casarões abandonados não estava vazio como esperava, e logo acaba acrescentando à sua vida dois amigos muito especiais: o pintor Germán Blau e sua filha Marina, que tem a mesma idade do menino.Marina é esperta e desinibida, logo arrasta Óscar para um mistério que descobrira no cemitério de Sarriá: uma mulher completamente vestida de negro que visita uma vez por mês uma lápide sem nome, identificada apenas com uma borboleta negra de asas abertas.
Na minha opinião, o livro começou num clima mediano, o autor foi apresentando os protagonistas de forma simples e corriqueira, sem ser empolgante e nem causar tédio. Quando nossa dupla de jovens amigos começa a investigar o caso da misteriosa mulher de negro, entretanto, preciso dizer que o clima se tornou tão sombrio que me impressionou. As cenas na estufa, então... é o exato tipo de coisa que considero realmente assustadora.
Como já disse, o cenário geral me agradou bastante: casas antigas de uma Barcelona que parece já ter magia inerente a si mesma. Contribuiu ainda mais para que o suspense se engrandecesse e tomasse um quê mais "dark". Fiquei de fato com vontade de passear por aquelas ruas, conferir os antigos casarões encantados, as catedrais góticas e tudo mais.
Por se tratar de uma investigação estrelada por adolescentes, logo ganhou minha simpatia (afinal de contas, tem algo em comum com o meu amado Doce Sonho Alado). Embora nenhum personagem tenha me irritado, só me apeguei ao Germán. Embora a Marina e o Óscar sejam um casal encantador, não chegam exatamente a entrar no meu perfil de queridos. O único ponto fraco que a história teve, na minha opinião, foi que os dois conseguiram informações dos adultos de forma muito fácil. Por mais que tente, não imagino uma situação plausível para que um adulto saia contando vários detalhes sobre um crime sem um ótimo motivo. Sabe, ficou faltando uma certa resistência da parte deles.
E falando em coisas que ficaram faltando, acho que o livro tinha que ser maior ou contar com mais de um volume. As histórias contadas nele são ricas, mas passamos por elas de forma tão rápida que deixa um gostinho de "quero mais". Fiquei ansiando por algo mais detalhado.
Como disse na página do Facebook, acabei adivinhando o final antes da hora... minha irmã é minha testemunha. Não sei se é porque o autor deixou pistas demais, ou eu é que estou virando especialista em livros do gênero. Pode ser uma mistura dos dois, acho... hehe.
Recomendo muito o livro para todas as idades, uma história leve, rápida e assustadora na medida certa. Fiquei agradavelmente surpresa, o autor derrubou tudo o que tinha pensado que o livro seria quando comecei a ler. Entrou para os meus favoritos e para o meu coração!
Não percam as minhas próximas opiniões, trarei ótimas obras!
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Beijinhos Alados,
