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As Crônicas de Nárnia (Volume Único)

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Eu sei, demorei séculos para terminar esta leitura mas, em minha defesa, não li um livro só: foram sete (oito se contar o apenso final escrito pelo autor). Alados, preciso dizer que estou feliz por ter chegado ao final de uma história tão fantástica, ao mesmo tempo que tenho certeza que sentirei saudades de ler sobre o meu amado Aslam. Eu sei, aqui vos fala a doida que gosta de um leão... hehehe.
Enfim, como todos vocês já devem saber (ou não), eu ganhei este livro de um sorteio feito pelo blog Pitacos de Lua, da blogueira Luallessi. Agora direi a vocês em detalhes o que achei de cada momento, de cada parte dessa história. Como sempre, não direi que é uma resenha, nem sei direito se o que eu faço é resenha... ao meu entender é apenas um registro das minhas impressões pessoais... seja como for, aí vou eu:

 As Crônicas de Nárnia (Volume Único):

As Crônicas de Nárnia (Volume Único)
Eu já era narniana antes mesmo de começar a ler este livro, quem passa por aqui com frequência já sabe que vi os três filmes já feitos da saga, e amei de paixão. E quem passou aqui na terça-feira sabe que o leão é um dos meus animais favoritos; e por que eu não gostaria de um Leão falante que é o poder em pessoa (em leão, pra falar a verdade)? Vou contar o que achei sobre cada um dos livros que estão contidos neste volume único, espero que gostem!

Trecho do livro:

    "O Leão abaixou-se e as crianças subiram no seu dorso morno e dourado: Susana primeiro, agarrando-se na juba com toda a força; Lúcia depois, agarrando-se firmemente em Susana. O Leão ergueu-se e partiu em disparada, descendo a colina e entrando pela floresta.
    Foi talvez a coisa mais fabulosa que lhes aconteceu em Nárnia. Você já galopou num cavalo? Então, faça de conta que vai a cavalo. Elimine o barulho dos cascos, o ranger do freio; imagine as passadas quase silenciosas do Leão. Agora, em vez do dorso preto, cinza ou castanho do cavalo, imagine o pelo macio e dourado, e a juba esvoaçando ao vento. Imagine também que está galopando duas vezes mais depressa que o mais rápido cavalo de corrida. E não se esqueça de que esta montaria não precisa ser guiada e que nunca se cansa. Galopa, galopa, sem tropeçar, sem hesitações, abrindo caminho com grande habilidade entre as árvores, saltando arbustos, moitas e riachos, atravessando os mais largos a vau, e a nado os rios maiores. Mas não é calvagar por uma estrada, nem por um parque, nem sequer por uma encosta gramada, mas por Nárnia, na primavera, ao longo de bosques lindíssimos inundados de sol, entre brancos pomares de cerejeiras em flor, passando por barulhentas cachoeiras, percorrendo gargantas perigosas, descendo, descendo de novo para os vales agrestes e os campos enfeitados de flores azuladas".

Minha opinião pessoal:

Nem preciso dizer que achei o livro genial, não é? Estou encantada, e nunca pensei que leria tão rápido. Parece muito tempo para quem está de fora (estava lendo desde 22 de Maio), mas para quem lê, cada história termina sem nem sentirmos que a lemos inteira, de tão leve e divertida que a trama é.
A saga começa com "O Sobrinho do Mago", que não é o primeiro livro que Lewis lançou, mas que é o primeiro segundo a ordem cronológica da história, pois fala do momento em que a terra de Nárnia foi criada. Acredito que este livro foi o que menos me impressionou, achei a ação dele um pouco opaca comparada aos outros livros. Ainda assim, há momentos inesquecíveis, eu mesma adoraria poder ver o momento de Aslam cantando e criando cada parte de Nárnia (espero realmente que um dia venha a ser adaptado em filme, pois essa cena seria maravilhosa).
Depois partimos para o clássico "O Leão, a Feiticeira e o Guarda-roupa". Quero salientar aqui nesse ponto que a adaptação em filme desta história está de parabéns, as diferenças entre a versão literária e a cinematográfica são mínimas, praticamente pude imaginar o filme enquanto lia.
O mesmo não aconteceu com "Príncipe Caspian" e "A Viagem do Peregrino da Alvorada". Preciso dizer: de onde tiraram o Príncipe Caspian do filme? Gente, ele é criança em ambas histórias, não um titio... Mas vamos deixar de lado essas discrepâncias que deixam qualquer bookaholic de cabelo em pé e falar apenas da história em si. No caso, eu prefiro "A Viagem do Peregrino da Alvorada" por ter mais aventuras e mais elementos, não que o primeiro seja um livro chato, apenas conta mais a história de Caspian, dos telmarinos e da Nárnia antiga; tem menos lutas e confusões, essas coisas. Mas é uma boa história também.
Mas, espera! Acabei de pular "O Cavalo e seu Menino", que é uma história que se passa no tempo do reinado do Grande Rei Pedro e seus irmãos. Erro meu, quis pegar o gancho das adaptações do cinema e me perdi... hehe, sorry!
Quando comecei a ler "O Cavalo e seu Menino", pensei que seria um dos livros que eu menos gostaria, pois tem todo aquele clima "oriental" dos calormanos e tal. Geralmente eu não gosto de enredos que se passam em clima desértico (difícil explicar, é doideira minha); e acabei me surpreendendo. Gostei. Claro que não fui muito com a cara do Shasta e da Aravis (essa minha mania de não gostar muito de personagens principais!) mas gostei do enredo em si.
Voltando a ordem, depois do "A Viagem do Peregrino da Alvorada", vem "A Cadeira de Prata". Gostei muito da história, só acho que o título poderia ser outro, já que a cadeira só aparece no fim da aventura e nem é tão importante. Se fosse eu, chamaria de "O Príncipe Perdido" ou "O Mundo Subterrâneo", sei lá... Ah, preciso falar do Brejeiro, esse é uma figura única, com toda certeza! Hehe.
E chegamos ao livro "A Última Batalha". Muitos poderiam chamar o final da saga de exagerado, ou de "sem noção", ou de "psicodélico". Alados, eu gostei. E olha que dificilmente gosto de um final... achei a jogada de C. S. Lewis um golpe de gênio (não vou dizer porquê para não causar spoiler). E tenho que dar destaque especial ao momento do fim da terra de Nárnia (ou do "espelho" da verdadeira Nárnia), achei particularmente sombrio, terrivelmente belo. Se um dia souberem fazer a adaptação do jeito certo, creio que será fenomenal.
E, finalmente, existe um texto final neste volume único chamado "Três maneiras de escrever para crianças". Tenho certeza que a maioria das pessoas nem dá bola para este anexo, devem ler a primeira página e pensar: "Bem, não continua a história, então não é necessário ler; é apenas um bando de reflexões técnicas chatas". Realmente, um leitor comum considera essa última parte entediante. Já um escritor, ou um aspirante a escritor, como eu (alados, ainda não consigo dizer que sou escritora, juro) considera estas palavras uma preciosidade sem igual. Mas é preciso ser apaixonado pela arte da escrita para ver algo realmente proveitoso.

Agora partirei para a leitura de "Êxtase", da série "Fallen". Em breve contarei o que achei...

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Beijinhos Alados,

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