Gosta de ficção científica, mas nunca ouviu falar de H. G. Wells? Alado meu, acho melhor você começar a ler e pesquisar sobre as obras dele, ou devolva agora mesmo sua "carteirinha de nerd"! O livro sobre o qual falarei hoje foi publicado em 1895, e é um dos pioneiros em abordar o assunto viagem no tempo (daqui a pouco contarei como acabei descobrindo este livro). Você deve estar pensando "nossa, um livro antigo desses deve ser maçante e difícil de ler!" Alado meu, saiba desde já que é exatamente o contrário! Quer conferir minha opinião? Vamos lá!
Apesar de ser escrito há tanto tempo, não é um livro com linguagem complicada demais (mesmo considerando o fato de que li em inglês) e a narrativa é bastante fluída. Numa primeira parte conhecemos o cientista que é apresentado simplesmente pelo título "Viajante do Tempo" (Time Traveller) através do ponto de vista de um dos homens que vieram à sua casa num encontro casual. Primeiro conhecemos o conceito em si da viagem no tempo e depois o Viajante do Tempo mostra a Máquina do Tempo em si. Esse primeiro pedaço pode não ser muito empolgante, mas não deixa de trazer uma reflexão interessantíssima sobre a possibilidade de uma pessoa se deslocar para o passado e o futuro.
Claro, nem todos acreditam, mas o nosso narrador ainda volta a conversar com o Viajante do Tempo, e a história se encerra com um desfecho bastante sugestivo (que não vou explicar aqui para não revelar demais).
Embora eu tenha interrompido um pouco a leitura por motivos pessoais, tive uma experiência muito surpreendente, não achei que gostaria tanto de um clássico. Claro, os leitores que não gostam de ficção científica, ou aqueles que preferem leituras mais superficiais, sem grandes reflexões sobre o ser humano, não vão se sentir estimulados a prosseguir. Mas para aqueles que tem um gosto mais parecido com o meu, pode ter certeza de que será uma leitura que entrará para os seus favoritos.
Ah, também é uma boa dica para quem quer aperfeiçoar seu inglês, pois é uma obra curta e em domínio público; que pode ser encontrada de graça, em sua edição digital, inclusive na Amazon.
Claro, gostei muito do arco e também do próprio Herbert, e talvez tenha sido essa simpatia que me fez buscar mais informações sobre Herbert George Wells. Não me arrependo nem um pouco, diga-se de passagem! Assistam ao arco também, ele está disponível no Universo Who com legenda incluída.
The Time Machine, H. G. Wells:
Naturalmente, comecei a me interessar pelas obras de H.G. Wells depois de assistir a "Timelash" um dos arcos da era do Sexto Doutor, na vigésima segunda temporada clássica de Doctor Who (sobre o qual falarei daqui a pouco). Imediatamente depois de terminar o segundo episódio, pesquisei sobre H. G. Wells e sobre suas obras. Claro, "The Time Machine" foi o título que mais me chamou a atenção (vocês já devem ter adivinhado o porquê).Apesar de ser escrito há tanto tempo, não é um livro com linguagem complicada demais (mesmo considerando o fato de que li em inglês) e a narrativa é bastante fluída. Numa primeira parte conhecemos o cientista que é apresentado simplesmente pelo título "Viajante do Tempo" (Time Traveller) através do ponto de vista de um dos homens que vieram à sua casa num encontro casual. Primeiro conhecemos o conceito em si da viagem no tempo e depois o Viajante do Tempo mostra a Máquina do Tempo em si. Esse primeiro pedaço pode não ser muito empolgante, mas não deixa de trazer uma reflexão interessantíssima sobre a possibilidade de uma pessoa se deslocar para o passado e o futuro.
There is no difference between Time and any of the three dimensions of Space except that our consciousness moves along it.Depois deste primeiro encontro, nosso narrador retorna à casa do Viajante do Tempo, que revela ter usado a própria máquina para conhecer o futuro da humanidade. A partir de então, a história passa a ser a descrição das memórias do cientista nessa peculiar jornada. Através do contato do Viajante do Tempo com as duas raças que povoarão o planeta Terra do futuro — os pacíficos e morosos Elói e os sombrios e misteriosos Morlocks —, nos é apresentada as teorias sociológicas do autor, principalmente no que se refere à evolução da Classe Alta e da massa trabalhadora. Embora isso pareça ser maçante, na verdade no livro acaba se tornando uma tarefa agradável, porque você vai descobrindo as coisas no mesmo ritmo em que o protagonista vai explorando o desconhecido, e acaba sendo movido pela simples curiosidade de saber como as peças do quebra-cabeça se encaixarão.
Nature never appeals to intelligence until habit and instinct are useless. There is no intelligence where there is no change and no need of change.Embora o leitor pense que depois de passar por grandes apuros com os Morlocks o Viajante do Tempo voltará para casa, na verdade depois ele ainda avança para alguns momentos ainda mais no futuro da humanidade, até contemplar o momento em que o Sol se torna uma estrela prestes a morrer. Só então ele regressa e termina seu relato para seus amigos.
Claro, nem todos acreditam, mas o nosso narrador ainda volta a conversar com o Viajante do Tempo, e a história se encerra com um desfecho bastante sugestivo (que não vou explicar aqui para não revelar demais).
Embora eu tenha interrompido um pouco a leitura por motivos pessoais, tive uma experiência muito surpreendente, não achei que gostaria tanto de um clássico. Claro, os leitores que não gostam de ficção científica, ou aqueles que preferem leituras mais superficiais, sem grandes reflexões sobre o ser humano, não vão se sentir estimulados a prosseguir. Mas para aqueles que tem um gosto mais parecido com o meu, pode ter certeza de que será uma leitura que entrará para os seus favoritos.
Ah, também é uma boa dica para quem quer aperfeiçoar seu inglês, pois é uma obra curta e em domínio público; que pode ser encontrada de graça, em sua edição digital, inclusive na Amazon.
Even when mind and strength had gone, gratitude and a mutual tenderness still lived on in the heart of man.Agora, voltando ao assunto do arco "Timelash", vou explicar a vocês o que isso tem a ver com o autor H. G. Wells. O arco se passa no planeta alienígena Karfel, mas em determinado momento o Sexto Doutor volta no tempo para a Escócia e acaba trazendo a bordo da TARDIS um jovem escritor que nos é apresentado apenas como "Herbert", e a partir de então ele passa a ser uma figura essencial para que consigam solucionar o problema dessa história. Bom, não preciso dizer quem é esse escritor, não é?
Claro, gostei muito do arco e também do próprio Herbert, e talvez tenha sido essa simpatia que me fez buscar mais informações sobre Herbert George Wells. Não me arrependo nem um pouco, diga-se de passagem! Assistam ao arco também, ele está disponível no Universo Who com legenda incluída.
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O Sexto Doutor e H.G. Wells na TARDIS |
Não percam as minhas próximas opiniões, trarei ótimas obras!
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Beijinhos Alados,
