Desta vez, alados meus, resolvi fazer uma estratégia diferente para escolher mais uma leitura do mundo de Doctor Who: considerando a época da série clássica que estou assistindo, resolvi escolher o que mais me chamasse atenção, mesmo que não fosse um livro bastante elogiado pelos leitores. Por fim, fiquei interessada num livro da coleção"Past Doctor Adventures" que tinha visto quando pesquisava sobre o livro "The Dark Path", que já apareceu por aqui. O nome dele é "Divided Loyalties", que nos trás uma aventura com o Quinto Doutor e seus companheiros Adric, Nyssa e Tegan. Muita gente reclama dele, mas gente, acho que eu devo ter algum problema de gostar de tudo relacionado a Doctor Who, porque me diverti demais com essa história. Quer saber por quê? Continue lendo o post!
No começo do livro, tive certa dificuldade de entender as coisas, principalmente no tocante da estação Little Boy II e o planeta Dymok, mas depois fui me adaptando e entendendo. De fato, é preciso algum tempo para começar a gostar da história, pois os primeiros acontecimentos ainda não são muito empolgantes e, como é comum nas aventuras do Fifth, demora um pouco para descobrir o que os fatos aparentemente isolados têm em comum com o contexto geral. Enquanto Doutor e companhia tentam ajudar a tripulação a resolver o mistério da súbita falta de informações vindas do planeta Dymok, o Toymaker usa de seus poderes para conseguir novas vítimas, sempre as envolvendo em seus famosos jogos nada inocentes.
Uma das coisas que mais gostei foi a forma como o autor explorou a temática dos sonhos. Quem me acompanha sabe muito bem que esse assunto me fascina demais. Outra coisa que apreciei foi a possibilidade de explorar mais fundo a personalidade do Adric, da Nyssa e da Tegan. Tive muitas dificuldades para começar a curtir os três na série e, talvez, se tivesse lido antes essa trama teria tomado simpatia de forma mais rápida. Nela encontramos detalhes sobre os principais defeitos e qualidades de cada um, assim como a forma como eles encaram seus companheiros de viagem. Em determinado momento, eles aprendem mais sobre si mesmos e, de certa forma, amadurecem.
(coitado!)
Divided Loyalties, Gary Russell:
A grande atração de "Divided Loyalties", evidentemente, é vilão principal, ninguém mais, ninguém menos do que o próprio "Celestial Toymaker", uma figura que conhecemos na era do First, mais precisamente no arco 024. Claro, eu já gostava muito do contexto desse personagem, e neste livro tive o prazer de conhecer mais sobre ele, entender sua origem e a proporção de sua maldade. De fato, ele consegue fazer um belo estrago, manipulando a todos e confundindo suas mentes."He had thought the Toymaker irreverent, wily and almost playful. Spoilt. But now he saw the truth. The Toymaker was the personification of sheer malevolence, evil given form".Infelizmente, as histórias dos livros não podem ser tomadas como canon, como já disse anteriormente, Doctor Who é uma série tão complexa que nem mesmo o que apareceu na própria série pode ser definido como canônico. Portanto, whovians queridos do meu coração, leiam a obra com a mente aberta, desfrutem, divirtam-se, mas não a tomem como verdade absoluta. Para mim, a história do Toymaker faz muito sentido, porém, nunca sabemos quando ela pode ser desmentida por algo nos episódios em si.
No começo do livro, tive certa dificuldade de entender as coisas, principalmente no tocante da estação Little Boy II e o planeta Dymok, mas depois fui me adaptando e entendendo. De fato, é preciso algum tempo para começar a gostar da história, pois os primeiros acontecimentos ainda não são muito empolgantes e, como é comum nas aventuras do Fifth, demora um pouco para descobrir o que os fatos aparentemente isolados têm em comum com o contexto geral. Enquanto Doutor e companhia tentam ajudar a tripulação a resolver o mistério da súbita falta de informações vindas do planeta Dymok, o Toymaker usa de seus poderes para conseguir novas vítimas, sempre as envolvendo em seus famosos jogos nada inocentes.
Uma das coisas que mais gostei foi a forma como o autor explorou a temática dos sonhos. Quem me acompanha sabe muito bem que esse assunto me fascina demais. Outra coisa que apreciei foi a possibilidade de explorar mais fundo a personalidade do Adric, da Nyssa e da Tegan. Tive muitas dificuldades para começar a curtir os três na série e, talvez, se tivesse lido antes essa trama teria tomado simpatia de forma mais rápida. Nela encontramos detalhes sobre os principais defeitos e qualidades de cada um, assim como a forma como eles encaram seus companheiros de viagem. Em determinado momento, eles aprendem mais sobre si mesmos e, de certa forma, amadurecem.
"She tried to think of the things she had learnt since travelling to alien planets. First up: don‘t panic. Secondly, observe and learn without saying too much (yeah, right, Dad used to call her a mouth on legs and rarely had he said anything so true). And thirdly, if in doubt, blame Adric" (pensamento da Tegan).Outro tesouro é um trecho onde o Doutor tem um grande flashback sobre a sua juventude em Gallifrey, quando ainda estava na Academia, e nós temos o prazer de perceber como surgiu a sua vontade de ser diferente dos seus conterrâneos, a forma como ele resolveu que seu destino era explorar o Universo e interferir, salvando pessoas quando fosse possível. Também dá para notar que ele sempre foi apaixonado pela Terra
"'One day, Madame', he said very quietly but very firmly, will make you proud of me and you will understand that the one word missing from your concept of our philosophy is the word 'change (fala do Doutor na Academia)'.Durante essa memória, também conhecemos o Deca, grupo de estudantes do qual o Doutor faz parte e que também conta com personagens conhecidos como Koschei (o Mestre), Ushas (Rani), Drax, Mortimus (Meddling Monk), e Magnus (the War Chief). Também há mais dois desconhecidos e Rallon e Millennia, os dois últimos são os únicos que seguem com o Doutor em busca do Toymaker. Não vou falar muito da aventura, para não passar spoiler, só posso dizer que eles mudam completamente suas vidas durante essa viagem.
"'Let nothing come between us', he murmured.O final foi corajoso mas, para mim pelo menos, satisfatório. Teve sua dose de loucura, porém, nessa "era Moffat" estou aceitando qualquer coisa... hehe. Claro, fiquei com muita vontade de ver mais sobre os dias da juventude do Doutor e ansiosa para ver o Celestial Toymaker mais uma vez como principal vilão. Uma coisa interessante é que o autor fez questão de deixar claro o final de todos os personagens, mesmo os secundários, e isso é muito bom. Ainda não consigo entender porque teve gente que não gostou... mas sou suspeita para opinar, afinal, sou apaixonada demais por esse mundo (e pelo Doutor)... ai, ai!
'I‘m sorry?' Koschei had just opened his door.
'Hmm? Oh, nothing, my friend. Nothing'.
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Beijinhos Alados,
