Alados meus, vocês sabem que este livro já faz parte da história do blog DSA: nós já tivemos uma entrevista especial com o autor, o Renato Nonato, e também apoiamos o tuitaço no dia do aniversário do livro. Nada mais justo, portanto, que eu desse um jeito de lê-lo e postar aqui a minha opinião, como uma singela forma de divulgá-lo. Espero que você goste da proposta desta obra, fique bastante curioso e, consequentemente, adquira seu exemplar.
Ah, antes de começar eu queria avisar que coloquei a Edição Especial de um ano do Doce Sonho Alado no Free-ebooks.net, completamente de graça. Para baixar, basta você fazer um cadastro gratuito (sim, há a opção de ter uma conta gratuita nesse site, é só marcar a opção que está ao lado da conta paga na hora do cadastro). Por enquanto só tem a versão em PDF, mas também coloquei em MOBI e Epub, só estou esperando colocarem os arquivos. O link é este:
Porém, não deixe também de conhecer os locais onde você pode adquirir o DSA e o DSE, que estão nesta página:
Recado dado, vamos partir para o post, alados!
Nós conhecemos este mundo através dos olhos de Raquel, nossa protagonista, uma estudante que logo no início do livro está prestes a participar de sua primeira formatura, a Cerimônia de Implante, onde todo aluno da Academia recebe habilidades especiais, passando a ser denominados "Túneis" (que são pessoas capazes de mover objetos com a mente), "Bios" (pessoas que possuem controle das funções do próprio corpo, a força, aparência, etc), "Sibérios" (que conseguem manipular o frio e o calor), "Antenas" (que tem a capacidade de ler a mente alheia) e os "Exilados" (pessoas sem poderes, cujo chip não funciona ou que nunca tenha participado da cerimônia).
O que Raquel não sabe é que em breve ela descobrirá que a Esfera não é tão segura e inabalável quanto pensava e, pior, que sua vida tranquila tem uma data de validade. Entre preocupações com o futuro colapso do mainframe, uma organização denominada a Facção procura derrubar a Elite, pois acreditam que é muita injustiça a forma como eles encobrem a crise iminente, além de outros fatores.
Quando li algumas resenhas, antes de começar a leitura, percebi que muita gente criticava o tamanho do livro, afirmando que o melhor era que não tivesse tanta rotina da esfera. Eu já acho o contrário, gostei mais desse começo onde descobrimos como este mundo metálico funciona, muitas vezes me surpreendi lendo sem parar, até que descobrisse o que aconteceria com nossos jovens heróis. Não posso negar que é um lugar bastante original e, no fim das contas, uma realidade que não é tão impossível de acontecer conosco (não literalmente, é claro).
O livro fala bastante sobre amizade, sobre o fato de que muitas vezes focamos demais em nossos pequenos problemas e esquecemos de pensar no bem e na sobrevivência de nosso planeta, algo que deveria ser prioridade; e também sobre preconceito, principalmente na forma como os Exilados são tratados, apenas por não contarem com habilidades especiais, o que não é justo, visto que eles têm um papel fundamental na manutenção desse controlado mundo — assim como todo mundo, eles tem sua função específica. Fiquei muito feliz pelo fato de que o autor evitou completamente em impregnar o livro com romances, focando apenas na luta e nos dramas naturais dos jovens de 12/13 anos. Ah, também temos trechos intensos sobre perda, sobre verdades e mentiras, passando também pela traição e pela confiança.
Quanto aos personagens, no começo achei que faltava um pouco de naturalidade, mas alguns capítulos mais tarde isso já não me incomodava, talvez porque passamos a conhecer mais sobre eles. Pequei um carinho por alguns por se parecerem um pouco com os personagens do meu livro, a Raquel com certeza tem a perseverança e a vontade de conseguir respostas que a minha Evie tem; o Ângelo tem aquele ar de mistério do meu Grégor; talvez possamos comparar um pouco o tales com o Jeremy, e nem preciso dizer que a Luana é praticamente gêmea da Grace Helen, tanto que muitas vezes imaginei-a ruiva. Também amei os tashis, eles são pequenos robôs circulares que poderiam ser comparados com um tamagoshi do futuro.
Quanto ao final, na minha opinião, as cenas de ação precisavam de um pouquinho só de clareza. Mas gostei da aventura e, embora ninguém vá acreditar em mim, acabei descobrindo uma das revelações bem antes do tempo certo. Os últimos parágrafos deixam um gancho para uma continuação, espero de todo coração que no futuro eu tenha a oportunidade de saber o que acontecerá com essa turma!
Ah, antes de começar eu queria avisar que coloquei a Edição Especial de um ano do Doce Sonho Alado no Free-ebooks.net, completamente de graça. Para baixar, basta você fazer um cadastro gratuito (sim, há a opção de ter uma conta gratuita nesse site, é só marcar a opção que está ao lado da conta paga na hora do cadastro). Por enquanto só tem a versão em PDF, mas também coloquei em MOBI e Epub, só estou esperando colocarem os arquivos. O link é este:
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Recado dado, vamos partir para o post, alados!
Terras Metálicas, Renato C. Nonato:
"Terras Metálicas"é uma distopia, a trama se passa em um futuro onde houve uma guerra que deixou a superfície da Terra altamente radioativa, obrigando os seres humanos a construir um ambiente subterrâneo que possui tudo o que é necessário para a sobrevivência da espécie humana: a Esfera. Lá não há animais nem plantas, a iluminação é garantida por células fotossensíveis e sua estrutura básica é feita de metal, sem qualquer contato com a superfície além de uma passagem guardada a sete chaves pela Elite, que é responsável pelo governo da Esfera.Nós conhecemos este mundo através dos olhos de Raquel, nossa protagonista, uma estudante que logo no início do livro está prestes a participar de sua primeira formatura, a Cerimônia de Implante, onde todo aluno da Academia recebe habilidades especiais, passando a ser denominados "Túneis" (que são pessoas capazes de mover objetos com a mente), "Bios" (pessoas que possuem controle das funções do próprio corpo, a força, aparência, etc), "Sibérios" (que conseguem manipular o frio e o calor), "Antenas" (que tem a capacidade de ler a mente alheia) e os "Exilados" (pessoas sem poderes, cujo chip não funciona ou que nunca tenha participado da cerimônia).
O que Raquel não sabe é que em breve ela descobrirá que a Esfera não é tão segura e inabalável quanto pensava e, pior, que sua vida tranquila tem uma data de validade. Entre preocupações com o futuro colapso do mainframe, uma organização denominada a Facção procura derrubar a Elite, pois acreditam que é muita injustiça a forma como eles encobrem a crise iminente, além de outros fatores.
Quando li algumas resenhas, antes de começar a leitura, percebi que muita gente criticava o tamanho do livro, afirmando que o melhor era que não tivesse tanta rotina da esfera. Eu já acho o contrário, gostei mais desse começo onde descobrimos como este mundo metálico funciona, muitas vezes me surpreendi lendo sem parar, até que descobrisse o que aconteceria com nossos jovens heróis. Não posso negar que é um lugar bastante original e, no fim das contas, uma realidade que não é tão impossível de acontecer conosco (não literalmente, é claro).
O livro fala bastante sobre amizade, sobre o fato de que muitas vezes focamos demais em nossos pequenos problemas e esquecemos de pensar no bem e na sobrevivência de nosso planeta, algo que deveria ser prioridade; e também sobre preconceito, principalmente na forma como os Exilados são tratados, apenas por não contarem com habilidades especiais, o que não é justo, visto que eles têm um papel fundamental na manutenção desse controlado mundo — assim como todo mundo, eles tem sua função específica. Fiquei muito feliz pelo fato de que o autor evitou completamente em impregnar o livro com romances, focando apenas na luta e nos dramas naturais dos jovens de 12/13 anos. Ah, também temos trechos intensos sobre perda, sobre verdades e mentiras, passando também pela traição e pela confiança.
Quanto aos personagens, no começo achei que faltava um pouco de naturalidade, mas alguns capítulos mais tarde isso já não me incomodava, talvez porque passamos a conhecer mais sobre eles. Pequei um carinho por alguns por se parecerem um pouco com os personagens do meu livro, a Raquel com certeza tem a perseverança e a vontade de conseguir respostas que a minha Evie tem; o Ângelo tem aquele ar de mistério do meu Grégor; talvez possamos comparar um pouco o tales com o Jeremy, e nem preciso dizer que a Luana é praticamente gêmea da Grace Helen, tanto que muitas vezes imaginei-a ruiva. Também amei os tashis, eles são pequenos robôs circulares que poderiam ser comparados com um tamagoshi do futuro.
Quanto ao final, na minha opinião, as cenas de ação precisavam de um pouquinho só de clareza. Mas gostei da aventura e, embora ninguém vá acreditar em mim, acabei descobrindo uma das revelações bem antes do tempo certo. Os últimos parágrafos deixam um gancho para uma continuação, espero de todo coração que no futuro eu tenha a oportunidade de saber o que acontecerá com essa turma!
Não percam as minhas próximas opiniões, trarei ótimas obras!
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Beijinhos Alados,
