Coisas de Escritora - Finais Tristes

Como leitora, alados meus, sempre detestei finais tristes, perdas de personagens queridos, já disse aqui no blog, em outra postagem, que eu ainda "não aprendi a dizer adeus". O que acontece é que consigo me apegar fácil quando o personagem se adequa aos tipos que eu gosto, dá um sofrimento enorme saber que não há a mínima chance de vê-los de novo.
Só que ao mesmo tempo também sei que um livro sempre traz uma mensagem e/ou uma lição de vida quando se observa o enredo como um todo. De repente a intenção do autor seja salientar que certas coisas podem trazer terríveis consequências, ou garantir que a história esteja mais próxima da realidade, ou até mesmo ajudar o leitor a refletir sobre a perda, para que quando algo do tipo acontecer na vida real ele já tenha um certo preparo.
Como escritora, não sou exatamente inclinada a criar desfechos esmagadores, porém, sempre há o fato de que se uma história pede uma tragédia, quem somos nós para negá-la? Um exemplo disso é que eu percebi que um dos meus personagens (que não vou dizer quem é para não gerar spoilers) que atuaria até o fim da trama precisaria morrer muito antes do que eu imaginava. Mas não é por simples crueldade: se ele ficasse vivo, atrapalharia a verossimilhança. Dói muito para mim pensar que terei que fazer isso, pois ele é um dos meus queridos, mas preciso aprender a viver com isso se quiser que a saga fique boa o suficiente.
Agora, se existem escritores que preparam finais tristes com o intuito sádico de simplesmente fazer os leitores sofrer... bom, eu não ponho a mão no fogo por ninguém!!!

Espero que tenham gostado do texto de hoje! Não posso deixar, é claro, de terminar o post convidando a todos a conhecer os meus livros, os links deles estão na seguinte página:


Estou contando com o apoio de todo mundo. Mesmo que você não esteja em condições de comprá-lo, uma divulgação já é muito bem-vinda!