Acabei de ler mais um livro em inglês pelo Kindle, alados meus. Eu até tinha tentado antes seguir para uma obra de outro gênero, mas não resisti: precisava ler mais um livro de "Doctor Who". Depois de um longo processo de escolha, optei por um volume da coleção "Past Doctor Adventures", que está disponível para download no Universo Who. O nome dessa aventura é "Island of Death", escrita por Barry Letts. Quer saber minha opinião? Continue lendo!
Creio, alados meus, que essa seja exatamente a maior qualidade de "Island of Death": os personagens principais agem de forma tão igual ao seu respectivo comportamento no seriado que é praticamente como se estivéssemos assistindo a um arco como qualquer outro. Dou ênfase às brigas entre o Doutor e o Brigadeiro (sempre muito épicas) e a visão da Sarah Jane sobre as coisas. Admiro muito a Sarah como companion, ela provou ser forte, sagaz e não ter medo de enfrentar desafios ao investigar os mistérios por conta própria (além de sua curiosidade implacável, claro). Aliás, acabei de assistir a despedida dela e ja estou com saudades...
Voltando ao enredo em si, o livro é escrito em terceira pessoa, alternando entre o ponto de vista de praticamente todos os personagens importantes, o que reforçou mais ainda a semelhança com a série. Um ponto negativo que eu posso citar é o grande uso do Discurso Indireto Livre (quando o pensamento do personagem é inserido no meio da narração sem aviso prévio), isso fez com que no início da leitura eu tivesse um pouco de dificuldade em entender as sentenças (mais por culpa minha do que por causa do autor, claro), mas a partir da metade já estava curtindo o estilo. Outra coisa que acontece bastante é o uso de gírias e expressões idiomáticas. Como usei o "Oxford Dictionary of English" (que já vem embutido no Kindle), não tive muitas dificuldades em achar os significados, pois este dicionário inclui colóquios britânicos e americanos, várias expressões usadas comumente e tudo mais; mas quem não tem um bom "pai dos burros" e não for fluente em inglês pode se embolar um pouco na hora de ler.
O livro tem quatro momentos e vou falar apenas sobre o primeiro para não gerar spoiler: Como a maioria das aventuras do Doutor, tudo começa na Inglaterra, quando a Sarah começa a investigar para uma matéria jornalística um culto misterioso que tem atraído jovens ricos e inteligentes para adorarem uma divindade com a aparência de inseto, chamado "O Grande Skang"; e utilizando-se, inclusive, de uma bebida alucinógena para convencê-los de que a seita do Grande Skang é a melhor coisa do mundo.
Avisado por Sarah, o Doutor percebe que se trata de uma substância alienígena que liga o culto ao aparecimento de corpos de jovens que tiveram suas vísceras simplesmente sugadas até a morte. Ele recebe ajuda do Brigadeiro Lethbridge-Stewart (e, consequentemente, da UNIT) e juntos os três partem para a Índia para descobrir o que está por trás da fachada da seita e qual perigo estes alienígenas representam para a humanidade.
Eu, particularmente, fiquei encantada com os momentos inusitados e inesperados que se desdobraram até o fim do livro. Dentre os trechos que mais me chamaram atenção, posso citar a viagem frustrada de TARDIS com o Brigadeiro a bordo, algumas aulas do Doutor sobre anatomia Gallifreyana em diferentes situações, lembranças de infância do Doutor e do Brigadeiro, o Doutor bancando o voyeur lá pro final (foi ele mesmo que disse isso, não estou inventando!), entre outros trechos legais que deixaram o livro único.
O que posso dizer? Talvez eu tenha o coração mole demais para as coisas relacionadas a Doctor Who, porém, o fato é que de um jeito ou de outro acabei me divertindo demais com "Island of Death". Não costumo ter muita afeição por enredos que se passam no mar, em ilhas e navios, essas coisas, mas com esse livro não tem como ficar com tédio. Talvez eu esperasse apenas um final um pouquinho mais impactante, mas o que rolou no livro é mais ou menos o que acontece na temporada clássica mesmo. Valeu muito a pena matar as saudades do charmosíssimo Third, da Sarah e do Brigadeiro. Ai, ai, esses três lindos...
Doctor Who: Island of Death, Barry Letts:
Decidi embarcar nesta leitura principalmente porque encontrei uma avaliação positiva que afirmava que o autor conseguiu capturar com maestria a relação do Terceiro Doutor com a Sarah Jane Smith e com o Brigadeiro. Com esse trio maravilhoso em cena, já esperava que seria agraciada com momentos bastante divertidos e inusitados.Creio, alados meus, que essa seja exatamente a maior qualidade de "Island of Death": os personagens principais agem de forma tão igual ao seu respectivo comportamento no seriado que é praticamente como se estivéssemos assistindo a um arco como qualquer outro. Dou ênfase às brigas entre o Doutor e o Brigadeiro (sempre muito épicas) e a visão da Sarah Jane sobre as coisas. Admiro muito a Sarah como companion, ela provou ser forte, sagaz e não ter medo de enfrentar desafios ao investigar os mistérios por conta própria (além de sua curiosidade implacável, claro). Aliás, acabei de assistir a despedida dela e ja estou com saudades...
Voltando ao enredo em si, o livro é escrito em terceira pessoa, alternando entre o ponto de vista de praticamente todos os personagens importantes, o que reforçou mais ainda a semelhança com a série. Um ponto negativo que eu posso citar é o grande uso do Discurso Indireto Livre (quando o pensamento do personagem é inserido no meio da narração sem aviso prévio), isso fez com que no início da leitura eu tivesse um pouco de dificuldade em entender as sentenças (mais por culpa minha do que por causa do autor, claro), mas a partir da metade já estava curtindo o estilo. Outra coisa que acontece bastante é o uso de gírias e expressões idiomáticas. Como usei o "Oxford Dictionary of English" (que já vem embutido no Kindle), não tive muitas dificuldades em achar os significados, pois este dicionário inclui colóquios britânicos e americanos, várias expressões usadas comumente e tudo mais; mas quem não tem um bom "pai dos burros" e não for fluente em inglês pode se embolar um pouco na hora de ler.
O livro tem quatro momentos e vou falar apenas sobre o primeiro para não gerar spoiler: Como a maioria das aventuras do Doutor, tudo começa na Inglaterra, quando a Sarah começa a investigar para uma matéria jornalística um culto misterioso que tem atraído jovens ricos e inteligentes para adorarem uma divindade com a aparência de inseto, chamado "O Grande Skang"; e utilizando-se, inclusive, de uma bebida alucinógena para convencê-los de que a seita do Grande Skang é a melhor coisa do mundo.
Avisado por Sarah, o Doutor percebe que se trata de uma substância alienígena que liga o culto ao aparecimento de corpos de jovens que tiveram suas vísceras simplesmente sugadas até a morte. Ele recebe ajuda do Brigadeiro Lethbridge-Stewart (e, consequentemente, da UNIT) e juntos os três partem para a Índia para descobrir o que está por trás da fachada da seita e qual perigo estes alienígenas representam para a humanidade.
Eu, particularmente, fiquei encantada com os momentos inusitados e inesperados que se desdobraram até o fim do livro. Dentre os trechos que mais me chamaram atenção, posso citar a viagem frustrada de TARDIS com o Brigadeiro a bordo, algumas aulas do Doutor sobre anatomia Gallifreyana em diferentes situações, lembranças de infância do Doutor e do Brigadeiro, o Doutor bancando o voyeur lá pro final (foi ele mesmo que disse isso, não estou inventando!), entre outros trechos legais que deixaram o livro único.
O que posso dizer? Talvez eu tenha o coração mole demais para as coisas relacionadas a Doctor Who, porém, o fato é que de um jeito ou de outro acabei me divertindo demais com "Island of Death". Não costumo ter muita afeição por enredos que se passam no mar, em ilhas e navios, essas coisas, mas com esse livro não tem como ficar com tédio. Talvez eu esperasse apenas um final um pouquinho mais impactante, mas o que rolou no livro é mais ou menos o que acontece na temporada clássica mesmo. Valeu muito a pena matar as saudades do charmosíssimo Third, da Sarah e do Brigadeiro. Ai, ai, esses três lindos...
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Beijinhos Alados,
