Há um tempo, alados meus, publiquei uma reflexão do "Coisas de Escritora" sobre o protagonista. Hoje, portanto, é dia de falar sobre "o outro lado da moeda". A imagem acima coloquei apenas porque acabei de assistir "Megamente", hehehe... não riam da minha cara por gostar de ver animações, eu tenho licença poética.
Em uma história, o personagem principal precisa ser desafiado, mas não necessariamente por um vilão (até porque o vilão também pode ser o protagonista). O importante mesmo é que haja uma força "contrária", que tire o protagonista de sua zona de conforto pois, caso contrário, a trama será apenas uma descrição entediante, ou algo parecido. Essa pode ser representada por uma pessoa, uma doença, uma catástrofe, um desafio sobrenatural, ou até mesmo os sentimentos e ações do próprio personagem que mais se destaca. Há inúmeras possibilidades, muitas, inclusive, que podem permitir ao autor sair do clichê de herói/vilão.
Todavia, se você mesmo assim está com vontade de montar um vilão mesmo, precisa ter muito cuidado. Ultimamente tem havido um surto de histórias em que o vilão acaba sendo o herói no final. Não estou dizendo que é uma perspectiva ruim, até porque já me encantei por várias com esse formato, mas tenha sempre em mente que é essencial que a personalidade do antagonista é muito importante, não só para os que costumam simpatizar mais pelo "lado negro da Força", mas para que o leitor capte a mensagem exata que você queira passar com ele. Lembre-se: os atos do antagonista devem ser traçados para que o protagonista reaja de alguma forma. Ele não deve "atacar"à toa, pense bem sobre a forma como ele entrará em cena.
Outra coisa que vale a pena frisar é que eles nunca são maus sem motivo. Tem que ter acontecido alguma coisa para que eles se revoltassem: um trauma, uma tragédia, algo que aconteceu antes do nascimento, uma maldição, uma vida sofrida ou repleta de abusos, etc. Tente montar uma história de vida que justifique o seu comportamento.
A partir daí, se o antagonista será derrotado ou não, se ele continuará mau ou achará sua redenção, fica por sua própria escolha. Seja criativo, tente pensar qual "fim" combina mais com sua escolha. Basta manter um bom estilo e não tem como errar!
Espero que tenham gostado do texto de hoje! Não posso deixar, é claro, de terminar o post convidando a todos a conhecer os meus livros, os links deles estão na seguinte página:
Estou contando com o apoio de todo mundo. Mesmo que você não esteja em condições de comprá-lo, uma divulgação já é muito bem-vinda!
Em uma história, o personagem principal precisa ser desafiado, mas não necessariamente por um vilão (até porque o vilão também pode ser o protagonista). O importante mesmo é que haja uma força "contrária", que tire o protagonista de sua zona de conforto pois, caso contrário, a trama será apenas uma descrição entediante, ou algo parecido. Essa pode ser representada por uma pessoa, uma doença, uma catástrofe, um desafio sobrenatural, ou até mesmo os sentimentos e ações do próprio personagem que mais se destaca. Há inúmeras possibilidades, muitas, inclusive, que podem permitir ao autor sair do clichê de herói/vilão.
Todavia, se você mesmo assim está com vontade de montar um vilão mesmo, precisa ter muito cuidado. Ultimamente tem havido um surto de histórias em que o vilão acaba sendo o herói no final. Não estou dizendo que é uma perspectiva ruim, até porque já me encantei por várias com esse formato, mas tenha sempre em mente que é essencial que a personalidade do antagonista é muito importante, não só para os que costumam simpatizar mais pelo "lado negro da Força", mas para que o leitor capte a mensagem exata que você queira passar com ele. Lembre-se: os atos do antagonista devem ser traçados para que o protagonista reaja de alguma forma. Ele não deve "atacar"à toa, pense bem sobre a forma como ele entrará em cena.
Outra coisa que vale a pena frisar é que eles nunca são maus sem motivo. Tem que ter acontecido alguma coisa para que eles se revoltassem: um trauma, uma tragédia, algo que aconteceu antes do nascimento, uma maldição, uma vida sofrida ou repleta de abusos, etc. Tente montar uma história de vida que justifique o seu comportamento.
A partir daí, se o antagonista será derrotado ou não, se ele continuará mau ou achará sua redenção, fica por sua própria escolha. Seja criativo, tente pensar qual "fim" combina mais com sua escolha. Basta manter um bom estilo e não tem como errar!
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Beijinhos Alados,
