Não vou mentir dizendo que vendi muitos livros. O preconceito do brasileiro começa ao saber que o escritor é nacional. Se for iniciante então, já fecham a cara. E se o livro não tiver editora... nossa! A gente ainda consegue adquirir muitas promessas, mas pelo andar da carruagem acho que: ou a pessoa em questão prometeu em vão que leria/compraria os meus bebês, ou acabou esquecendo deles propositalmente, já que os nacionais "não são tão importantes quanto a lindíssima lista de leitura de modinha" (que essas pessoas seguem fielmente).
Entretanto, mesmo com essa imensa dificuldade, tenho ao meu lado grandes blogs parceiros que sim, incentivam a leitura nacional. Eu fico muito emocionada ao ler cada uma das resenhas que eles fazem, e o que mais me deixou feliz até agora foi que, mesmo com a menção de alguns pontos negativos, as opiniões sobre os meus livros tem provado que eles são capazes de não apenas entreter, como também tocar o leitor de alguma forma.
Muitas vezes citam que meus personagens são cativantes, outros dizem que se divertem com as partes mais engraçadas, alguns gostam da minha escrita... Até agora ninguém disse algo assim: "esse é um péssimo livro, muito mal feito, com uma história realmente pobre, etc". Sinto-me honrada por saber que consegui atingir um bom nível de qualidade, mesmo tendo feito todo o trabalho sozinha.
E quanto às críticas, claro que estou levando todas em consideração. Já corrigi a que mais tinha sido citada: o fato de que a capa não estava muito boa. Sei que ainda não fiz uma troca extremamente perfeita, mas a que escolhi foi bem recebida pelo público. Agora, quanto às coisas que dizem respeito à história em si, não vou poder mudar nada no DSA e no DSE — já que eles estão registrados e seria um grande desrespeito mudar a história, sendo que várias pessoas que já leram teriam que ler de novo, caso o enredo mudasse. Porém, guardei todas as opiniões no meu coração e as usarei quando for escrever novos mundos.
Não posso dizer que estou 100% feliz com tudo o que já experimentei até agora, mas as vantagens de se ter a liberdade de fazer todas as escolhas no processo de publicação têm me agradado muito. Gosto de ser responsável pelos erros e acertos, e também de não ser escrava de prazos e precisar esperar a boa vontade de uma editora para colocar o livro à venda. É um caminho muito difícil, mas também é tão gostoso não ter intermediários...
Falo tudo isso não para ostentar o meu sucesso, ou algo parecido. Quero que você, querido leitor do blog DSA, perceba que há mais de uma forma de realizar o seu sonho. Pode ser que você não tome o caminho mais famoso, que tenha que engolir um monte de pedras que vão obstando sua jornada, pode ser que os bons resultados sejam mais parcos e demorem muito. Ainda assim, não desista. Continue se aperfeiçoando, aceite seus erros, tente novas estratégias. Se alguma coisa não estiver dando resultados, invente novos caminhos. O primeiro passo para a realização de um sonho é a fé, o segundo é a humildade de admitir equívocos, o terceiro é fomentar a adaptação frente às dificuldades. Não tem segredo, só é preciso se lembrar de nunca desistir!!!
Espero que tenham gostado da pequena reflexão de hoje! Não posso deixar, é claro, de terminar o post convidando a todos a conhecer os meus livros, os links deles estão na seguinte página:
Estou contando com o apoio de todo mundo. Mesmo que você não esteja em condições de comprá-lo, uma divulgação já é muito bem-vinda!
Para ler mais "Coisas de Escritora", clique aqui.
Beijinhos Alados,
