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Livro - A Guerra dos Tronos

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Todo mundo já deve ter lido esta obra, alados, mas mesmo assim compartilharei com vocês a minha opinião sobre o primeiro livro da saga "As Crônicas de Gelo e Fogo", de George R. R. Martin. Aliás, pensei que demoraria ainda mais para chegar ao fim desse livro, mas felizmente os maiores volumes acabam tendo capítulos curtos, e a leitura acaba fluindo de forma agradável.
Ah, preciso dizer também que não, eu não assisto a série baseada no livro. Cheguei a assistir aos dois primeiros episódios, mas não passou disso. Acontece que eu tenho um problema terrível com séries de episódios muito longos, não consegui assistir nem "Sherlock"; portanto não sei opinar até que ponto a série é fiel. Se bem que se fosse 100% fiel, não quero nem saber quantas censuras fariam... provavelmente só seria recomendado para maiores de 50 anos... hehehe.

Como já é de costume nos posts sobre literatura, deixo aqui também o link do meu próprio livro. Se puder me ajudar, nem que seja com uma divulgação básica, já me deixaria imensamente feliz:


Conto com a ajuda de todos, nem que seja uma contribuição mais humilde. Agora vamos ao post, não deixem de ler até o fim!

A Guerra dos Tronos, George R. R. Martin:

A primeira coisa que desperta a atenção dos leitores ao ver "A Guerra dos Tronos"é a sua quantidade de páginas. Brinco com minha irmã que com esses livros podemos dar uma "surra de gelo e fogo" nas pessoas... hehehe. Não que eu realmente pretenda arremessar o livro na cara de alguém, é apenas uma suposição inocente.
Dos aspectos físicos, não tenho nada a reclamar. É um livro bonito, possui o mapa dos Sete Reinos e uma orelha colossal (sério, pensei que fosse outra capa!). Portanto, vamos logo partir para a minha opinião sobre a trama em si:

Trecho do livro:

    "Uma sombra emergiu da escuridão da floresta. Parou na frente de Royce. Era alta, descarnada e dura como ossos velhos, com uma carne pálida como leite. Sua armadura parecia mudar de cor quando se movia, aqui era tão branca como neve recém caída, ali, negra como uma sombra, por todo o lado salpicada com o escuro cinza-esverdeado das árvores. Os padrões corriam como o luar na água a cada passo que dava.
    Will ouviu a exalação de Sor Waymar Royce num longo silvo.
    — Não avance mais — preveniu o nobre. A voz estava esganiçada como a de um rapaz. Atirou o longo manto de zibelina para trás, por sobre os obros, a fim de libertar os braços para a batalha, e pegou na espada com ambas as mãos. O vento parara. Estava muito frio.
    O Outro deslizou para a frente sobre pés silenciosos. Na mão, trazia uma espada diferente de tudo que Will tivesse visto. Nenhum metal humano tinha entrado na forja daquela lâmina. Estava viva de luar, translúcida, um fragmento de cristal tão fino que parecia quase desaparecer quando visto de frente. Havia naquela coisa uma tênue cintilação azul, uma luz fantasmagórica que brincava com os seus limites, e de algum modo Will soube que era mais afiada do que qualquer navalha".

Minha opinião pessoal:

No começo, é inevitável ficar um pouco perdida no meio de tantos nomes e informações. Tio George Martin fez o estilo "Tome, aqui está a história, se vire para entendê-la!" Porem, com um pouco de atenção, começamos a encaixar as peças e conseguimos seguir em frente. Diferente do que aconteceu comigo quando li "O Guia do Mochileiro das Galáxias" (e suas sequências), cheguei a confundir os nomes de alguns personagens secundários, mas nada que estragasse a leitura.
Uma das coisas que me chamou a atenção desde o princípio foi a beleza das descrições, assim como as metáforas e símiles usadas pelo autor para especificar o aspecto de personagens, cenários e emoções. Talvez seja essa exatidão de imagens que tenha deixado o livro ligeiramente maior do que estamos acostumados (eu disse ligeiramente? Já cheguei a confundi-lo com o meu dicionário, é quase da mesma grossura!).
Já tinha simpatia por alguns personagens mesmo antes de ler, por causa do pouquinho que vi da série e pelos comentários que ouvia sobre a trama; foi o caso da Daenerys (como vocês sabem, uma das minhas ratas tem o nome dela), do Drogo e da Arya. O Jon eu gostei mais no livro do que na série (vejam bem: eu não vi muito, pode ser que esteja enganada). O Tyrion é bem interessante, apesar de ser um Lannister (ninguém merece os Lannister!) A única que entrou para a minha lista negra de sonsas foi a Sansa (é sonsa até no nome, viu?).
Embora muitos falem sobre a quantidade de mortes, nessa primeira aventura o que me balançou mesmo foram as mudanças bruscas nos acontecimentos. Sabe, estava indo tudo bem, comecei a achar que tudo ia dar certo e, de repente... BUM, todo mundo se ferra! Claro que sei que talvez esse seja o volume mais "suave", e por isso não me traumatizei taaanto com as mortes.
Para quem curte uma fantasia mais medieval e gosta de conhecer os personagens e cenários da forma mais detalhada possível, vai amar essa aventura. Quem não consegue guardar bem os nomes e é sensível demais a mortes, talvez chegue a abandoná-lo. Vale a pena ler para conferir a genialidade do autor. Não virei uma fã enlouquecida da série, mas sim uma admiradora fiel.

Sei que é paradoxal, mas minha opinião de hoje acaba aqui mesmo, é bem pequena... hehehe.

Agora estou lendo o livro físico de "Seraphina" e, no Kindle, o nacional "As Namoradas do meu Pai", não percam as próximas opiniões!

Para saber minhas opiniões sobre os demais livros que já li, clique aqui.


Beijinhos Alados,

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