Alados, só um escritor sabe o que é se apaixonar por um personagem fictício que sua própria mente inventou e o considerar um filho. Só um escritor sabe o que é se flagrar várias vezes pensando em como essa sua criação agiria em situações diversas (e, às vezes, mirabolantes).
Só nós sabemos o que é ter momentos em que se escreve feito um possesso, e outros em que se fica com raiva de si mesmo por não conseguir escrever nem uma linha sequer.
Só nós relemos os nossos textos e chegamos a pensar: "Caramba, fui eu mesmo que escrevi isso?" E nos divertimos com nossos próprios escritos, sentimos as mesmas sensações que estavam na nossa pele na primeira vez em que digitamos, mesmo depois de revisá-los um milhão de vezes.
Só nós refazemos trechos à exaustão, e nunca achamos que está bom o bastante. E por vezes deixamos um trecho inalterado simplesmente por que faz sentido na nossa cabeça, mesmo que não faça na dos outros. Isso sem contar quando refazemos tudo do zero por puro capricho, ou reformamos textos antigos que, de certa forma, ainda parecem ser bons, apesar de seus furos.
Só um escritor sabe o que é observar a vida colecionando momentos para serem usados em histórias, e saber como ninguém disfarçar partes de nossas vidas em frases, parágrafos, capítulos ou livros inteiros. Também somos os únicos que temos ideias que, nas nossas cabeças, parecem inéditas, e ficamos "p da vida" quando encontramos uma trama que tem algo quase igual.
Só quem escreve sabe como é perder horas de sono por causa de uma inspiração. Dormir não é tão importante quanto registrar aquela ideia maravilhosa que surgiu minutos antes de começarmos a pegar no sono.
Só nós sabemos o que é ter vontade de gritar: "Ei, meu livro é bom! ME LEEEEEEEIA!" E ter toda a impaciência do mundo, pois, infelizmente, nos dedicamos a uma arte que exige encarar prazos realmente longos. E quando eu digo "longos", quero dizer "praticamente intermináveis". Sem contar que é preciso enfrentar preconceitos daqueles que acham que a literatura nacional não vale a pena, ou da grande massa que só lê o que é modinha, ou dos que tem ojeriza a divulgações (sério, não entendo por que tanta gente tem tanto ódio no coração por uma coisa tão besta quanto uma mensagem de divulgação!) E sofremos por querer e não poder dar spoilers da própria história, pois sabemos que muitos não quererão lê-las só por causa disso.
Só os escritores sabem o quanto dói ver pessoas que ainda acham que é certo escrever "derrepente" e "menas". Só nós sabemos o que é ter um amor particular por dicionários, e coletar palavras boas de serem utilizadas nas nossas histórias (para quem não sabe, os sinônimos são os melhores amigos da escrita fluida).
Só nós sabemos o que é andar em cima da fronteira da loucura, usar um pouco do nosso lado mais insano, testar as ideias mais malucas. E parecemos malucos ao nos arrojarmos em estratégias duvidosas, tudo para que nossos "bebês" sejam mais conhecidos. Aliás, só nós amamos tanto um livro que os consideramos nossos "bebês".
Só quem se dedica ao ofício da escrita é que sabe o que é ser um mega sonhador, o que é ter que suar muito (mais do que todo mundo, até) para realizar suas metas. Isso por que acreditamos que um dia nossas histórias também poderão ser eternas, e estar na mente e no coração de gerações e gerações, mesmo depois do fim da nossa.
Só nós sabemos o que é ficar todo bobo com uma opinião ou uma resenha, chegar a chorar e compartilhá-las em todas as redes sociais, de tão felizes que ficamos nesse momento especial. Só os escritores sabem o que é ter um universo inteiro em sua cabeça, e convidar o mundo inteiro a habitá-lo.
E, é claro, só os escritores lerão essa postagem e falarão: "Poxa, eu também sinto tudo isso, todo dia! Estamos juntos nessa, Sheila!"
Não posso deixar, é claro, de terminar o post convidando a todos a conhecer o meu livro "Doce Sonho Alado", o link dele é o seguinte:
Estou contando com o apoio de todo mundo. Mesmo que você não esteja em condições de comprá-lo, uma divulgação já é muito bem-vinda!
Só nós sabemos o que é ter momentos em que se escreve feito um possesso, e outros em que se fica com raiva de si mesmo por não conseguir escrever nem uma linha sequer.
Só nós relemos os nossos textos e chegamos a pensar: "Caramba, fui eu mesmo que escrevi isso?" E nos divertimos com nossos próprios escritos, sentimos as mesmas sensações que estavam na nossa pele na primeira vez em que digitamos, mesmo depois de revisá-los um milhão de vezes.
Só nós refazemos trechos à exaustão, e nunca achamos que está bom o bastante. E por vezes deixamos um trecho inalterado simplesmente por que faz sentido na nossa cabeça, mesmo que não faça na dos outros. Isso sem contar quando refazemos tudo do zero por puro capricho, ou reformamos textos antigos que, de certa forma, ainda parecem ser bons, apesar de seus furos.
Só um escritor sabe o que é observar a vida colecionando momentos para serem usados em histórias, e saber como ninguém disfarçar partes de nossas vidas em frases, parágrafos, capítulos ou livros inteiros. Também somos os únicos que temos ideias que, nas nossas cabeças, parecem inéditas, e ficamos "p da vida" quando encontramos uma trama que tem algo quase igual.
Só quem escreve sabe como é perder horas de sono por causa de uma inspiração. Dormir não é tão importante quanto registrar aquela ideia maravilhosa que surgiu minutos antes de começarmos a pegar no sono.
Só nós sabemos o que é ter vontade de gritar: "Ei, meu livro é bom! ME LEEEEEEEIA!" E ter toda a impaciência do mundo, pois, infelizmente, nos dedicamos a uma arte que exige encarar prazos realmente longos. E quando eu digo "longos", quero dizer "praticamente intermináveis". Sem contar que é preciso enfrentar preconceitos daqueles que acham que a literatura nacional não vale a pena, ou da grande massa que só lê o que é modinha, ou dos que tem ojeriza a divulgações (sério, não entendo por que tanta gente tem tanto ódio no coração por uma coisa tão besta quanto uma mensagem de divulgação!) E sofremos por querer e não poder dar spoilers da própria história, pois sabemos que muitos não quererão lê-las só por causa disso.
Só os escritores sabem o quanto dói ver pessoas que ainda acham que é certo escrever "derrepente" e "menas". Só nós sabemos o que é ter um amor particular por dicionários, e coletar palavras boas de serem utilizadas nas nossas histórias (para quem não sabe, os sinônimos são os melhores amigos da escrita fluida).
Só nós sabemos o que é andar em cima da fronteira da loucura, usar um pouco do nosso lado mais insano, testar as ideias mais malucas. E parecemos malucos ao nos arrojarmos em estratégias duvidosas, tudo para que nossos "bebês" sejam mais conhecidos. Aliás, só nós amamos tanto um livro que os consideramos nossos "bebês".
Só quem se dedica ao ofício da escrita é que sabe o que é ser um mega sonhador, o que é ter que suar muito (mais do que todo mundo, até) para realizar suas metas. Isso por que acreditamos que um dia nossas histórias também poderão ser eternas, e estar na mente e no coração de gerações e gerações, mesmo depois do fim da nossa.
Só nós sabemos o que é ficar todo bobo com uma opinião ou uma resenha, chegar a chorar e compartilhá-las em todas as redes sociais, de tão felizes que ficamos nesse momento especial. Só os escritores sabem o que é ter um universo inteiro em sua cabeça, e convidar o mundo inteiro a habitá-lo.
E, é claro, só os escritores lerão essa postagem e falarão: "Poxa, eu também sinto tudo isso, todo dia! Estamos juntos nessa, Sheila!"
Não posso deixar, é claro, de terminar o post convidando a todos a conhecer o meu livro "Doce Sonho Alado", o link dele é o seguinte:
Estou contando com o apoio de todo mundo. Mesmo que você não esteja em condições de comprá-lo, uma divulgação já é muito bem-vinda!
Para ler mais "Coisas de Escritora", clique aqui.
Beijinhos Alados,
