Finalmente, alados, terminei de ler um livro no aplicativo para PC do Kindle. Quero dizer, eu já tinha lido o conto do meu amigo escritor Ricardo Biazotto, mas desta vez li um livro mesmo, com "L" maiúsculo.
O livro escolhido por mim para inaugurar esta seção do DSA foi "A Saga Draconiana - Sophie Dupont e o Drakkar de Prata". O A. G. Olyver, autor do livro, já esteve aqui no DSA em uma entrevista especial. Aliás, preciso contar a vocês como eu consegui essa entrevista! Foi assim: eu enviei um e-mail para ele perguntando como se pronunciava "Björn". Gente, esta dúvida estava me matando, pois a cada vez que eu lia o nome do personagem Björn me vinha uma agonia por não saber como ler da forma correta. Ele me respondeu que "Björn é um nome nórdico, então a pronuncia do 'j'é como o nosso 'i' e o trema sobre o 'ö' dá um tom de 'A' com a boca entreaberta. Dessa forma ficaria algo como 'Biâor', ou mesmo 'Biórn'". Eu nunca adivinharia essa pronúncia, não sabem como foi um alívio saber disso!
Enfim, depois de esclarecer minha dúvida, convidei-o para a "Entrevista DSA". Vocês sabem que eu amo conhecer um pouco mais sobre as pessoas pelas entrevistas e, principalmente, os escritores; que sempre dão respostas interessantíssimas. Além do mais, quero fazer o máximo possível para divulgar a literatura nacional, por isso prometi a mim mesma que no aplicativo do Kindle só lerei os títulos brasileiros.
Como não é sempre que um autor vem aqui conferir o que eu falei sobre a obra, vou tentar conter um pouco o meu "lado negro da Força". Vou colocar os pontos negativos e os pontos positivos separados para que a minha opinião fique bem clara. Mas desde já aviso: eu gostei sim do livro, e recomendo a leitura. As coisas que eu não gostei só estão aqui por que eu sou chata e intrometida, e também por que não consigo dar opiniões literárias sem apontar pelo menos três coisas que não gostei muito. Espero que vocês, alados meus, entendam o que eu quero dizer; e, principalmente, que o A. G. Olyver não fique com raiva de mim... aliás, se ele quiser comprar o meu livro"Doce Sonho Alado" e fazer algo parecido, não vou me incomodar. Só vou ficar com raiva se ele falar mal do meu amado Último Wing ou da Séfora Bastos, aí vamos ter problemas!!! Hehehehe...
Agora vamos a minha opinião detalhada. Pena que metade do que eu queria falar não pode ser colocado aqui, por causa do temido spoiler. Eu não me incomodo com spoiler, mas sei que muita gente morre de medo dele, então vamos deixá-lo de lado... hehehe...
— Obrigada — murmurei sem jeito.
Toquei sua mão. Era quente, e seu aperto, vigoroso. Adrian puxou-me em um só movimento, pondo-me de pé.
— Você não deveria estar aqui... é perigoso! — ele disse.
— Por quê? — indaguei confusa. Ainda estava desorientada.
— Duas gangues se encontrando para um racha não é perigoso o suficiente? — respondeu ele, sério.
— É verdade... — concordei, sem graça.
Adrian olhou para os lados, parecia ter ficado preocupado.
— Vem, vou acompanhá-la até a sua casa... — ele disse.
Acabara de ser violentada por um "estranho" e agora estava sendo convidada para ser levada para casa por outro "estranho". Era seguro? Deveria?"
Nessa primeira parte, a coisa ficou um pouco "árida". Eu não gosto muito de histórias ambientadas no meio do nada, mas é questão de gosto pessoal mesmo, não tentem entender. Felizmente, depois o cenário mudou, e foi a partir dessa parte que a história fisgou minha atenção.
No começo da parte boa, fiquei um pouco confusa com o tanto de informações novas, e precisei voltar algumas vezes para poder associar os nomes de alguns personagens à "figura" deles; porém, como em alguns dias eu estava um pouco distraída durante a leitura, coloco a culpa em mim mesma por não ter prestado atenção... hehehehe...
Queria ter podido aproveitar mais do Instituto, ter entendido melhor a rotina de lá, ter visto a Sophie participar de mais algumas aulas, mas não posso dizer se a escolha do autor foi adequada ou não pois não sei quantos livros a série terá no total. Se eu estivesse escrevendo, provavelmente dedicaria o primeiro volume inteiro apenas ao Instituto, e pararia quando a Sophie não pudesse mais estar lá. Também fiquei um pouco incomodada com o ritmo de mortes do livro, foi algo que me deixou levemente abalada (não posso ser mais clara sem passar um baita spoiler).
Na saga draconiana, aqueles que não são Drakkars são chamados de "mundanos", assim como acontece, por exemplo, em "Instrumentos Mortais". Porém, há o acréscimo de um substantivo pejorativo muito usado pelos Drakkars, que é o termo "mundongo"; ou seja, a junção de "mundano" com "camundongo". Eu não gostei deste termo, e vou explicar por que: primeiro por causa das minhas filhas ratinhas que amo muito. Tenho que falar que os camundongos merecem mais respeito! Se bem que minhas meninas são ratazanas, mas elas são parentes dos "dongos", então preciso defendê-los também, ué! Hehehe... Depois vem o fato que o nome me lembra "Mundungo", que foi o "filho de um dalek" responsável pela morte do Olho-Tonto em "Harry Potter"...
Ok, esse parágrafo uma brincadeira minha, não levem a sério não... hehehe...
Agora vamos aos pontos positivos da trama. Primeiro preciso falar sobre os personagens, pois tem alguns bem interessantes. A Sophie não despertou muito o meu carinho, mas isso não é anormal, pois geralmente eu não gosto dos protagonistas. Ainda assim, ela também não despertou raiva em mim, o que é algo louvável. O engraçado é que até agora não consigo fazer uma imagem mental dela sendo loira. Na minha mente ela é morena, de cabelo liso, e não consegui me livrar desse pensamento... hehehe... Gostei bastante da Aimée, principalmente por que me identifiquei com o elemento dela, que é "Trevas". Já disse isso na entrevista com o A. G. Olyver e vou dizer outra vez: se eu fosse um Drakkar, certamente seria um Drakkar Negro. Principalmente por que foi citado que esses Drakkars são sábios, mas também por causa do preconceito que eles sofrem e por que esse negócio de criarem ilusões me lembrou de um personagem meu que não posso citar agora por que ainda está em fase de criação.
Gostei também da Bo, que acabei associando com a Maggie Q (como já disse na entrevista), a personalidade dela é bastante interessante também. Como o próprio A. G. Olyver disse, a Helena é uma personagem bastante forte, e eu a admiro por isso, mas não chega a ser a
minha favorita.
Outra coisa que preciso pôr em destaque são as cenas de lutas que, na minha opinião, foram muito bem descritas. Consegui imaginar perfeitamente cada combate na minha mente, embora às vezes eu me confundisse um pouco com o nome dos Sopros.
Gostei da forma como foi estruturada toda a parte da lenda dos Lordes Dragões e também as características de um Drakkar e a forma como esses seres manifestam seus poderes. Como já falei antes, adoraria ser transformada num Drakkar... não se preocupe, não vou começar outra vez com a minha "pretensão" de querer aparecer no livro... hehehehe...
Resumindo, gostei muito de ler este livro e recomendo que você também embarque nesta aventura. Só dou alguns conselhos básicos: leia sem preconceitos, tente não se apegar muito a alguns personagens e não leia a prévia do próximo volume da série, se você não gostar de spoilers. Eu li, mas sou o tipo de pessoa que não se incomoda nem um pouco de saber o que vai acontecer numa trama, até gosto um pouco de já saber as coisas antecipadamente. Só que eu não sou uma pessoa normal, portanto não é bom seguir meu exemplo... hehe...
E para terminar, deixo para vocês uma piada que eu mesma criei para homenagear a saga:
É, eu admito: essa foi muito, muito fail!!!
O livro escolhido por mim para inaugurar esta seção do DSA foi "A Saga Draconiana - Sophie Dupont e o Drakkar de Prata". O A. G. Olyver, autor do livro, já esteve aqui no DSA em uma entrevista especial. Aliás, preciso contar a vocês como eu consegui essa entrevista! Foi assim: eu enviei um e-mail para ele perguntando como se pronunciava "Björn". Gente, esta dúvida estava me matando, pois a cada vez que eu lia o nome do personagem Björn me vinha uma agonia por não saber como ler da forma correta. Ele me respondeu que "Björn é um nome nórdico, então a pronuncia do 'j'é como o nosso 'i' e o trema sobre o 'ö' dá um tom de 'A' com a boca entreaberta. Dessa forma ficaria algo como 'Biâor', ou mesmo 'Biórn'". Eu nunca adivinharia essa pronúncia, não sabem como foi um alívio saber disso!
Enfim, depois de esclarecer minha dúvida, convidei-o para a "Entrevista DSA". Vocês sabem que eu amo conhecer um pouco mais sobre as pessoas pelas entrevistas e, principalmente, os escritores; que sempre dão respostas interessantíssimas. Além do mais, quero fazer o máximo possível para divulgar a literatura nacional, por isso prometi a mim mesma que no aplicativo do Kindle só lerei os títulos brasileiros.
Como não é sempre que um autor vem aqui conferir o que eu falei sobre a obra, vou tentar conter um pouco o meu "lado negro da Força". Vou colocar os pontos negativos e os pontos positivos separados para que a minha opinião fique bem clara. Mas desde já aviso: eu gostei sim do livro, e recomendo a leitura. As coisas que eu não gostei só estão aqui por que eu sou chata e intrometida, e também por que não consigo dar opiniões literárias sem apontar pelo menos três coisas que não gostei muito. Espero que vocês, alados meus, entendam o que eu quero dizer; e, principalmente, que o A. G. Olyver não fique com raiva de mim... aliás, se ele quiser comprar o meu livro"Doce Sonho Alado" e fazer algo parecido, não vou me incomodar. Só vou ficar com raiva se ele falar mal do meu amado Último Wing ou da Séfora Bastos, aí vamos ter problemas!!! Hehehehe...
A Saga Draconiana - Sophie Dupont e o Drakkar de Prata, A. G. Olyver:
Como sempre, começo falando um pouco sobre os aspectos estéticos. Gostei bastante da capa, ela tem toda essa "vibe" de livro antigo, além de ser bastante simples, coisa que eu prezo bastante. Quanto ao "interior" dessa versão e-book, a letra tem um tamanho legal (sim, alguns e-books da Amazon vem com uma letra que desafia nossa paciência) e vez ou outra tem um desenho de um dragãozinho. Só que eu acredito que essa versão Kindle tenha sido feita a partir do arquivo "bruto" do livro, pois tinha uns probleminhas de revisão e um pequeno problema de diagramação (apenas a repetição de duas meia-riscas "– –" em vez do travessão "—"). Além disso, logo no comecinho da trama notei um pequeno excesso de marcações nas falas, mas não é nada que estrague a leitura. Aliás, se estragasse a leitura, eu nem teria chegado ao final do livro!Agora vamos a minha opinião detalhada. Pena que metade do que eu queria falar não pode ser colocado aqui, por causa do temido spoiler. Eu não me incomodo com spoiler, mas sei que muita gente morre de medo dele, então vamos deixá-lo de lado... hehehe...
Trecho do livro:
"Adrian estendeu a mão para que eu levantasse. Foi a cena mais linda que jamais sonhei presenciar. As flores ao meu redor contrastavam com o azul de seus olhos, e a lua sobre sua cabeça iluminava seu rosto alvo que, de uma delicadeza perfeita, sorria para mim. O medo passara. Olhá-lo, de alguma forma, me acalmava. Havia algo de familiar nele, algo que me fazia sentir-se bem. Uma onda de pensamentos invadiram a minha mente, era como um despertar; como se ele estivesse sempre lá, fosse parte da minha vida; uma parte que eu havia abandonado e que agora não poderia mais perdê-la. Uma sensação, no mínimo, estranha.— Obrigada — murmurei sem jeito.
Toquei sua mão. Era quente, e seu aperto, vigoroso. Adrian puxou-me em um só movimento, pondo-me de pé.
— Você não deveria estar aqui... é perigoso! — ele disse.
— Por quê? — indaguei confusa. Ainda estava desorientada.
— Duas gangues se encontrando para um racha não é perigoso o suficiente? — respondeu ele, sério.
— É verdade... — concordei, sem graça.
Adrian olhou para os lados, parecia ter ficado preocupado.
— Vem, vou acompanhá-la até a sua casa... — ele disse.
Acabara de ser violentada por um "estranho" e agora estava sendo convidada para ser levada para casa por outro "estranho". Era seguro? Deveria?"
Minha opinião pessoal:
Perdoem-me se eu acabei mudando algumas palavras deste trecho, pois tive que transcrevê-lo olhando frase por frase no aplicativo do Kindle, já que não dá para copiar direto de lá. Escolhi essa passagem pois é a partir daí que as coisas começam a ficar interessantes. Aliás, vou começar essa parte chata de pontos negativos falando sobre o começo da história.Nessa primeira parte, a coisa ficou um pouco "árida". Eu não gosto muito de histórias ambientadas no meio do nada, mas é questão de gosto pessoal mesmo, não tentem entender. Felizmente, depois o cenário mudou, e foi a partir dessa parte que a história fisgou minha atenção.
No começo da parte boa, fiquei um pouco confusa com o tanto de informações novas, e precisei voltar algumas vezes para poder associar os nomes de alguns personagens à "figura" deles; porém, como em alguns dias eu estava um pouco distraída durante a leitura, coloco a culpa em mim mesma por não ter prestado atenção... hehehehe...
Queria ter podido aproveitar mais do Instituto, ter entendido melhor a rotina de lá, ter visto a Sophie participar de mais algumas aulas, mas não posso dizer se a escolha do autor foi adequada ou não pois não sei quantos livros a série terá no total. Se eu estivesse escrevendo, provavelmente dedicaria o primeiro volume inteiro apenas ao Instituto, e pararia quando a Sophie não pudesse mais estar lá. Também fiquei um pouco incomodada com o ritmo de mortes do livro, foi algo que me deixou levemente abalada (não posso ser mais clara sem passar um baita spoiler).
Na saga draconiana, aqueles que não são Drakkars são chamados de "mundanos", assim como acontece, por exemplo, em "Instrumentos Mortais". Porém, há o acréscimo de um substantivo pejorativo muito usado pelos Drakkars, que é o termo "mundongo"; ou seja, a junção de "mundano" com "camundongo". Eu não gostei deste termo, e vou explicar por que: primeiro por causa das minhas filhas ratinhas que amo muito. Tenho que falar que os camundongos merecem mais respeito! Se bem que minhas meninas são ratazanas, mas elas são parentes dos "dongos", então preciso defendê-los também, ué! Hehehe... Depois vem o fato que o nome me lembra "Mundungo", que foi o "filho de um dalek" responsável pela morte do Olho-Tonto em "Harry Potter"...
Ok, esse parágrafo uma brincadeira minha, não levem a sério não... hehehe...
Agora vamos aos pontos positivos da trama. Primeiro preciso falar sobre os personagens, pois tem alguns bem interessantes. A Sophie não despertou muito o meu carinho, mas isso não é anormal, pois geralmente eu não gosto dos protagonistas. Ainda assim, ela também não despertou raiva em mim, o que é algo louvável. O engraçado é que até agora não consigo fazer uma imagem mental dela sendo loira. Na minha mente ela é morena, de cabelo liso, e não consegui me livrar desse pensamento... hehehe... Gostei bastante da Aimée, principalmente por que me identifiquei com o elemento dela, que é "Trevas". Já disse isso na entrevista com o A. G. Olyver e vou dizer outra vez: se eu fosse um Drakkar, certamente seria um Drakkar Negro. Principalmente por que foi citado que esses Drakkars são sábios, mas também por causa do preconceito que eles sofrem e por que esse negócio de criarem ilusões me lembrou de um personagem meu que não posso citar agora por que ainda está em fase de criação.
Gostei também da Bo, que acabei associando com a Maggie Q (como já disse na entrevista), a personalidade dela é bastante interessante também. Como o próprio A. G. Olyver disse, a Helena é uma personagem bastante forte, e eu a admiro por isso, mas não chega a ser a
minha favorita.
Outra coisa que preciso pôr em destaque são as cenas de lutas que, na minha opinião, foram muito bem descritas. Consegui imaginar perfeitamente cada combate na minha mente, embora às vezes eu me confundisse um pouco com o nome dos Sopros.
Gostei da forma como foi estruturada toda a parte da lenda dos Lordes Dragões e também as características de um Drakkar e a forma como esses seres manifestam seus poderes. Como já falei antes, adoraria ser transformada num Drakkar... não se preocupe, não vou começar outra vez com a minha "pretensão" de querer aparecer no livro... hehehehe...
Resumindo, gostei muito de ler este livro e recomendo que você também embarque nesta aventura. Só dou alguns conselhos básicos: leia sem preconceitos, tente não se apegar muito a alguns personagens e não leia a prévia do próximo volume da série, se você não gostar de spoilers. Eu li, mas sou o tipo de pessoa que não se incomoda nem um pouco de saber o que vai acontecer numa trama, até gosto um pouco de já saber as coisas antecipadamente. Só que eu não sou uma pessoa normal, portanto não é bom seguir meu exemplo... hehe...
E para terminar, deixo para vocês uma piada que eu mesma criei para homenagear a saga:
O que é, o que é: o que duas Protetoras estavam fazendo na cozinha?
Resposta: elas estavam assando um "Bo-Lin"!
É, eu admito: essa foi muito, muito fail!!!
Ainda continuo lendo "O guia do mochileiro das galáxias" (em livro físico) e já estou escolhendo o próximo para ler no aplicativo do Kindle. Logo, logo novas opiniões estarão aqui no DSA!!!
Para saber minha opinião sobre os demais livros que já li, clique aqui.
Beijinhos Alados,
