Vocês sabem bem, alados meus, que as pessoas que eu mais gosto de entrevistar são os escritores. Por quê? Porque eles sempre escrevem meu nome da forma correta... hehehehe... brincadeira, o verdadeiro motivo é que os escritores sempre dão respostas caprichadas, do tipo que nos dá a certeza de que eles realmente se empenharam em responder às perguntas.
Hoje nós vamos conhecer o escritor de um dos livros que estou lendo pelo meu aplicativo para PC do Kindle (Amazon). Em breve, falarei mais sobre a Amazon e sobre este aplicativo, só estou esperando que meu trabalho com as encomendas que estou fazendo fique um pouquinho mais leve. Estou cuidando de desenhos para dois cabeçalhos para blog, alguns mapas e, inclusive, das ilustrações, da revisão e da diagramação de um livro infantil para uma escritora do "Clube de Autores"; então já sabem que as coisas estão bem "corridas" por aqui...
Mas chega de papo, e vamos logo à entrevista de hoje, espero que vocês gostem!!!
Não posso dizer, por hora, exatamente o que achei do livro; até porque prefiro opinar apenas depois de chegar ao final, pois tudo pode mudar durante uma trama. Posso adiantar, entretanto, que a história definitivamente fisgou minha curiosidade (e não é só por que fala de dragões). Sério. Acho que até o fim de Janeiro já terei acabado a leitura, e então postarei para vocês minha opinião bem detalhada sobre cada aspecto da história (sem spoilers, claro!) Vou deixar vocês morrendo de curiosidade por enquanto... aliás, em vez de ficar morrendo de curiosidade, você pode adquirir um exemplar dele, que tal? Talvez até termine antes de mim... hehehe... Sem contar que incentiva, e muito, o trabalho dele.
Aí vão as perguntas, as respostas e os comentário; desejo a vocês uma leitura agradável e que se divirtam com esta entrevista até o fim!
DSA: Antes de tudo, queria parabenizá-lo pelo livro "A Saga Draconiana - Sophie Dupont e o Drakkar de Prata"! Como foi para você escrever este livro? Foi uma tarefa fácil ou exigiu um certo esforço?
A. G. Olyver: Muito obrigado pelo carinho; e eu que agradeço pela maravilhosa oportunidade de poder falar mais sobre meu trabalho aqui no Doce Sonho Alado.
O livro exigiu um esforço sim, com certeza. Todo livro começa com uma ideia, uma inspiração, mas a parte fácil acaba aí. Depois vem o verdadeiro e pesado trabalho das pesquisas. Gosto de ser exato no que escrevo, e evito escrever algo de que eu não tenha certeza; e para isso acontecer, gasto algumas horas em frente ao computador e aos outros livros que falem do assunto que abordarei.
Durante as pesquisas há muita reflexão e monólogo (um escritor que não fala sozinho não é escritor) para por os pensamentos em ordem e rever todo o conteúdo. Só então é que passamos para a parte da escrita propriamente dita.
Comentário pessoal: agora fiquei chateada... eu não falo sozinha... em compensação, meu cérebro tem umas conversas múltiplas enquanto estou criando... Ah! Será que a entrevista que eu fiz comigo mesma conta? Diz que conta! Hehehe...
Há quem diga que a pior parte da escrita é a revisão, outros dizem que é o processo de adquirir ideias. Eu acredito que o momento mais tenso seja aquela hora em que você já tem o "esqueleto" do livro todo pronto, mas tem um monte de trechos que você não tem a mínima vontade de escrever. Dá uma aflição danada, principalmente por causa da sensação de que não vamos conseguir chegar nunca ao final... mas passa, sempre passa, graças a Deus!!!
DSA:Agora conte-nos o que levou você a querer ser escritor. Foi um sonho de infância ou algo mais recente?
A. G. Olyver: Comecei com a loucura de ser escritor de profissão há alguns anos, mas contar histórias é algo que venho fazendo desde criança. Sempre tive amor por histórias, por filmes, quadrinhos, séries... tudo o que fosse fantasia.
Iniciei desenhando sozinho, fazendo meus próprios “gibis” e então passei a montar cenários para jogos de RPG (Role Playing Game) com meus amigos; só depois que vim a ter vontade de escrever livros, de imortalizar minhas histórias nas folhas de papel.
DSA: Agora uma pergunta mais descontraída: tem alguma situação inusitada ou curiosa que você já passou que gostaria de nos contar?
A. G. Olyver: Uma situação inusitada? Ora, já fiz algumas proezas vergonhosas por assim dizer, mas uma que me vem à mente mais facilmente não aconteceu diretamente comigo, mas eu estava junto. Um grande amigo meu (que aqui vou chamar de "G") e eu estávamos indo visitar um outro amigo (que vou chamar de "B"). Então, quando chegamos à casa desse outro amigo, demos a sorte de um carteiro estar na frente da casa, onde o dono da casa o estava atendendo. Sendo assim, o portão estava aberto e, enquanto eu fiquei esperando, o meu amigo G. entrou pelo portão e foi para dentro da casa (tudo normal). Quando estava subindo as escadas para ir ao quarto do outro amigo nosso, uma mulher o atacou assustada perguntando o que ele estava fazendo. Ele, tranquilamente, disse: “Está tudo bem, estou indo no quarto do B.!”; e a mulher, assustada, disse: “Não mora nenhum B. aqui!”. Meu amigo G. saiu correndo de dentro da casa e fomos embora.
No final das contas, nosso outro amigo já tinha se mudado fazia uns dias e meu amigo G. havia feito uma invasão de domicílio sem nem perceber. O rosto da mulher assustada na porta e o homem na rua com o carteiro, boquiabertos, foi a última cena que vimos antes de cairmos na gargalhada. Imagino que a família teve uma boa história para contar no jantar, naquele dia.
Comentário pessoal: não sei o que foi pior, se foi o erro do seu amigo "G" ou se foi o fato do "B" não ter contado a vocês que tinha se mudado... essa vai entrar para o ranking de situações mais inusitadas já relatadas nas entrevistas daqui!
DSA:Eu já declarei aqui no meu blog que sou maníaca por histórias, sejam elas quais forem. Conte para nós: de quais livros, séries e filmes você mais gosta? Se de repente você virasse um personagem fictício, em qual desses "mundos" gostaria de estar?
A. G. Olyver: Sou maníaco por histórias, sejam quais forem também, e sempre aprendo algo novo, tenho ideias novas com isso. Ultimamente tenho visto muita série de ficção científica (coisa que amo) como "Continuum", "Falling Skies"... Gosto de filmes technoir, como "Bladerunner", "Tron", "13º Andar", onde a ficção encontra um clima mais tenebroso, mais sinistro. Isso me faz querer ser um morador de um mundo pós apocalíptico (rs). Viver cada dia como se fosse o último (já que realmente pode acabar sendo), correndo de caçadores e policiais corruptos que trabalham para grandes corporações, viver com a resistência... É claro que é porque, nos filmes, sempre o lado fraco vence... na vida real seríamos todos exterminados, e isso não seria nada bom (rs).
Comentário pessoal: também amo ficção científica (para quem não sabe, sou Whovian e Star Warrior). Ainda não vi nenhum dos títulos que você citou, mas há 80% de chances de que eu goste se chegar a assisti-los, no futuro. Pode crer que sim.
DSA:Conte-nos uma coisa sobre você que você nunca contou no mundo virtual.
A. G. Olyver: Há muitos anos, um grupo de amigos e eu fomos a uma festa chamada “J-Night”, onde o tema era o pop japonês e o visual Kei (um estilo gótico muito particular da cultura japonesa). Eu mesmo me vesti com um sobretudo negro, passei lápis nos olhos e fui lá, feliz da vida. Como morava em outra cidade, fui dentro do ônibus totalmente caracterizado e, enquanto viajava, todos lá dentro ficavam me olhando como se eu fosse uma anomalia social. A parte boa é que eu não estava nem aí, e estava adorando aquela época de música boa e ótimas companhias. Na festa em si é que me choquei um pouco pelo excesso de maluquices que vi por lá. Pessoas enroladas em corrente, vestidas de múmias com alguns rolos de esparadrapo em volta do rosto e tinta vermelha fazendo o papel de sangue. Achei um pouco exagerado demais para uma simples festa de música japonesa. No final das contas, foi uma das poucas vezes em que bebi e dancei no meio de todo mundo. Isso é algo que não faço hoje em dia mais (rs) e nunca mais me vesti de visual Kei. Quem viu, viu, quem não viu pode olhar uma única foto que existe desse dia macabro (rs) que, claro, não vou mostrar aqui.
DSA:Agora uma pergunta mais ligada à trama do seu livro: se você fosse um Drakkar, qual você acha que seria o seu elemento (com sinceridade)? Por quê?
A. G. Olyver: Ar. Certamente. Ar é inspirador, é leve e nos faz voar. É vida, é carinhoso; mas quando precisa é forte, cortante e aniquilador. Ar é maravilhoso e eu seria um Drakkar Branco, sem sombra de dúvidas. Drakkars de Ar são calmos, serenos e muito profundos nos pensamentos. Estão sempre de bem com a vida e são muito amistosos. Tentam ver tudo pelo lado bom e, sempre que podem, ajudam quem precisa. Talvez por isso mesmo sua cor seja o Branco, porque é puro, limpo e cheio de boa vontade.
Comentário pessoal: eu vou falar sobre isso com mais detalhes quando for falar sobre o livro em si, mas já vou avisando que, de cara, já percebi que eu seria um Drakkar Negro. Sério, vou falar os porquês assim que acabar a leitura do livro.
Aliás, se você quiser aceitar uma sugestão de personagem para a continuação da saga, sugiro uma Drakkar Negra bem nerd, que gosta de escrever e desenhar, com ratas de estimação, bastante auto-didata, criativa até demais, meio propensa a desastres, psicótica e metida a engraçada... tipo como EU! Kkkkkkk... sério, eu daria uma boa personagem!!!
Nossa, como eu fui pretensiosa... abafa!
DSA:Qual (ou quais) dos personagens que você já criou é o seu favorito?
A. G. Olyver: De todos os personagens que já criei, dois são os que mais tenho carinho. Da série "A Saga Draconiana", é claro que é a Helena, a poderosa Drakkar de Fogo, de vibrantes cabelos vermelhos e olhos verdes. Ela é forte, justa, séria e muito honrada; e isso tudo sem ser melosa e meiguinha. Ela é bruta e carrancuda, mas muito apegada aos amigos e à sua crença. Já da série "Lady Lake", eu sou muito fã da Freya, exatamente pelo oposto da Helena. Pela doçura e pureza infinita que preenche seu coração, cujo poder é inconcebível, uma vez que ela pode controlar qualquer ser vivo com um sussurro. Se não fosse sua bondade, o mundo estaria perdido.
Comentário pessoal: ainda é cedo para manifestar minha opinião sobre os personagens, mas posso dizer que a Helena é mesmo uma personagem bem forte. Vamos ver se essa minha opinião continuará até o final... aguardem!
DSA:Se pudesse mudar algo na realidade brasileira, o que seria?
A. G. Olyver: Acho que o brasileiro chegou a um momento em que ele mesmo já está transformando a realidade do país onde vive. Está indo às ruas, votando mais consciente, brigando pelos seus direitos. É algo que está crescendo, lento, mas de forma gradual e firme. Poderíamos ter um país mais voltado para o aprendizado do que para a cultura do entretenimento. Poderíamos ter mais projetos que auxiliasse o desenvolvimento de profissões úteis, que dêem retorno à sociedade, do que de futebol e afins.
Alguns podem até pensar que a literatura mesmo se trata de entretenimento, mas eu sei por experiência própria que posso aprender mais em um único livro do que jamais aprenderia em cem campeonatos brasileiros. Não que eu seja contra o esporte, sou contra à banalização dele em prol do rio de dinheiro que ele move. Nosso país precisa de ações que contribuam para o crescimento da sociedade e não para sua estagnação.
Comentário pessoal: a cada entrevista que publico aqui no DSA, surpreendo-me cada vez mais com as respostas que recebo para essa pergunta. Certa vez eu estava pensando sobre a utilidade dos romances de ficção na vida das pessoas, e cheguei à conclusão de que o sentido deles vai além da diversão que proporcionam. Um bom livro também é capaz de agregar valores e construir sonhos, além de aumentar (e muito) o acervo de palavras e cultura. Nunca será um desperdício de papel!
DSA:Você tem alguma meta para o ano de 2014? Ou prefere que as coisas aconteçam naturalmente?
A. G. Olyver: Eu tenho uma meta para 2018: Château na França e um Castelo na Espanha (rs), e não, não é brincadeira; mas para o ano de 2014 eu espero que as coisas continuem melhorando, como vem acontecendo. Espero que a segunda edição do livro Lady Lake (Editora Dracaena) possa estar nas livrarias já, com a primeira edição se esgotando pela metade do ano. Espero que a Disney ou a Paramount parem de frescura e fechem logo o contrato para três filmes comigo (rs não custa torcer a favor do sonho, né?) e espero que possa conquistar mais e mais leitores pro meu estilo de literatura. Porque amo escrever e acabei desenvolvendo um estilo bem particular, mais direto e leve, que facilita a leitura. Quero que meu leitor possa ler meu livro, sem ter que abrir mão de outras coisas.
Comentário pessoal: pois avise para a Disney ou para a Paramount que eu exijo que o papel da Bo seja interpretado pela Maggie Q (para quem não sabe, ela é a protagonista de Nikita). Se não for ela, vou ficar extremamente irada, mais irada do que um Drakkar de Fogo! Sério, enquanto eu lia o começo, imaginei até mesmo a voz dela; chamando a Sophie de "garota"... hehehe...
Não há nada de errado em sonhar grande assim, se eu contasse a vocês metade das coisas que já pensei sobre os meus livros, vocês ficariam chocados!
DSA:Se você pudesse dar um presente para a humanidade, o que seria? Por quê?
A. G. Olyver: O próximo passo evolutivo. Sei que é um presente inconcebível e que eu mesmo não poderia dar agora, mas se eu pudesse fazer parte do pioneirismo que concedeu ao mundo os primeiros passos para a evolução seguinte, eu estaria muito feliz. Quero meu planeta sem guerras, sendo honrado e justo com ele mesmo. Uns ajudando aos outros, sem mesquinharia. Trabalhando em conjunto para que junto possam desfrutar das alegrias conquistadas. Uma utopia, de fato, que está longe de acontecer; mas se algum texto meu pudesse inspirar uma revolução — não social, nem bélica, mas de consciência —, eu partiria sereno, sabendo que fiz da minha vida um trabalho para o melhoramento da humanidade como um todo.
1 - Internet:
(X) Não vivo sem.
( ) Me importo.
( ) Sou indiferente.
( ) Não me importo.
( ) Desprezo totalmente.
2 - Lutar pela preservação do meio ambiente:
( ) Não vivo sem.
(X) Me importo.
( ) Sou indiferente.
( ) Não me importo.
( ) Desprezo totalmente.
3 - Política:
( ) Não vivo sem.
(X) Me importo.
( ) Sou indiferente.
( ) Não me importo.
( ) Desprezo totalmente.
4 - Esportes:
( ) Não vivo sem.
( ) Me importo.
(X) Sou indiferente.
( ) Não me importo.
( ) Desprezo totalmente.
5 - Redes Sociais:
(X) Não vivo sem.
( ) Me importo.
( ) Sou indiferente.
( ) Não me importo.
( ) Desprezo totalmente.
6 - Celular/Telefone:
( ) Não vivo sem.
(X) Me importo.
( ) Sou indiferente.
( ) Não me importo.
( ) Desprezo totalmente.
7 - Televisão:
( ) Não vivo sem.
(X) Me importo.
( ) Sou indiferente.
( ) Não me importo.
( ) Desprezo totalmente.
8 - Notícias da atualidade:
( ) Não vivo sem.
(X) Me importo.
( ) Sou indiferente.
( ) Não me importo.
( ) Desprezo totalmente.
9 - Religião/Deus:
(X) Não vivo sem.
( ) Me importo.
( ) Sou indiferente.
( ) Não me importo.
( ) Desprezo totalmente.
10 - Livros:
(X) Não vivo sem.
( ) Me importo.
( ) Sou indiferente.
( ) Não me importo.
( ) Desprezo totalmente.
Agora vamos à um ping-pong, responda com uma palavra (ou uma frase):
Escrever é - A materialização de um sonho.
Não consigo viver sem... - Minha Família
Sucesso - Franquia de filmes sobre meus livros.
Amor - Minha namorada.
Fico irritado quando... - Falam muito alto perto de mim.
Um medo - Morrer sem deixar nenhum legado para o mundo.
Um sonho - Sucesso.
Essa entrevista para mim foi - Maravilhosa e me fez refletir sobre coisas boas.
A Saga Draconiana é - Uma renovação do mito do Dragão, e uma renovação “danada de boa”.
A. G. Olyver é - Amante do ocultismo, filósofo de cafeteria e, acima de tudo, um sonhador.
Muito obrigada pela entrevista incrível! Se você leu até aqui, é porque se interessou de alguma forma pelo trabalho do entrevistado, então procure visitar os links abaixo para que você possa saber mais sobre o seu trabalho:
Espero que tenham gostado da entrevista de hoje! Ainda não sei quando publicarei outras, mas pretendo, pelo menos, contatar os demais autores dos livros que estou lendo pelo aplicativo do Kindle. E podem esperar algo bem especial!
Hoje nós vamos conhecer o escritor de um dos livros que estou lendo pelo meu aplicativo para PC do Kindle (Amazon). Em breve, falarei mais sobre a Amazon e sobre este aplicativo, só estou esperando que meu trabalho com as encomendas que estou fazendo fique um pouquinho mais leve. Estou cuidando de desenhos para dois cabeçalhos para blog, alguns mapas e, inclusive, das ilustrações, da revisão e da diagramação de um livro infantil para uma escritora do "Clube de Autores"; então já sabem que as coisas estão bem "corridas" por aqui...
Mas chega de papo, e vamos logo à entrevista de hoje, espero que vocês gostem!!!
Entrevista DSA com A. G. Olyver:
Hoje vamos conhecer um pouco mais sobre o escritor do livro "A Saga Draconiana - Sophie Dupont e o Drakkar de Prata", que estou lendo no momento.Não posso dizer, por hora, exatamente o que achei do livro; até porque prefiro opinar apenas depois de chegar ao final, pois tudo pode mudar durante uma trama. Posso adiantar, entretanto, que a história definitivamente fisgou minha curiosidade (e não é só por que fala de dragões). Sério. Acho que até o fim de Janeiro já terei acabado a leitura, e então postarei para vocês minha opinião bem detalhada sobre cada aspecto da história (sem spoilers, claro!) Vou deixar vocês morrendo de curiosidade por enquanto... aliás, em vez de ficar morrendo de curiosidade, você pode adquirir um exemplar dele, que tal? Talvez até termine antes de mim... hehehe... Sem contar que incentiva, e muito, o trabalho dele.
Aí vão as perguntas, as respostas e os comentário; desejo a vocês uma leitura agradável e que se divirtam com esta entrevista até o fim!
Perguntas:
DSA: Antes de tudo, queria parabenizá-lo pelo livro "A Saga Draconiana - Sophie Dupont e o Drakkar de Prata"! Como foi para você escrever este livro? Foi uma tarefa fácil ou exigiu um certo esforço?
A. G. Olyver: Muito obrigado pelo carinho; e eu que agradeço pela maravilhosa oportunidade de poder falar mais sobre meu trabalho aqui no Doce Sonho Alado.
O livro exigiu um esforço sim, com certeza. Todo livro começa com uma ideia, uma inspiração, mas a parte fácil acaba aí. Depois vem o verdadeiro e pesado trabalho das pesquisas. Gosto de ser exato no que escrevo, e evito escrever algo de que eu não tenha certeza; e para isso acontecer, gasto algumas horas em frente ao computador e aos outros livros que falem do assunto que abordarei.
Durante as pesquisas há muita reflexão e monólogo (um escritor que não fala sozinho não é escritor) para por os pensamentos em ordem e rever todo o conteúdo. Só então é que passamos para a parte da escrita propriamente dita.
Comentário pessoal: agora fiquei chateada... eu não falo sozinha... em compensação, meu cérebro tem umas conversas múltiplas enquanto estou criando... Ah! Será que a entrevista que eu fiz comigo mesma conta? Diz que conta! Hehehe...
Há quem diga que a pior parte da escrita é a revisão, outros dizem que é o processo de adquirir ideias. Eu acredito que o momento mais tenso seja aquela hora em que você já tem o "esqueleto" do livro todo pronto, mas tem um monte de trechos que você não tem a mínima vontade de escrever. Dá uma aflição danada, principalmente por causa da sensação de que não vamos conseguir chegar nunca ao final... mas passa, sempre passa, graças a Deus!!!
DSA:Agora conte-nos o que levou você a querer ser escritor. Foi um sonho de infância ou algo mais recente?
A. G. Olyver: Comecei com a loucura de ser escritor de profissão há alguns anos, mas contar histórias é algo que venho fazendo desde criança. Sempre tive amor por histórias, por filmes, quadrinhos, séries... tudo o que fosse fantasia.
Iniciei desenhando sozinho, fazendo meus próprios “gibis” e então passei a montar cenários para jogos de RPG (Role Playing Game) com meus amigos; só depois que vim a ter vontade de escrever livros, de imortalizar minhas histórias nas folhas de papel.
DSA: Agora uma pergunta mais descontraída: tem alguma situação inusitada ou curiosa que você já passou que gostaria de nos contar?
A. G. Olyver: Uma situação inusitada? Ora, já fiz algumas proezas vergonhosas por assim dizer, mas uma que me vem à mente mais facilmente não aconteceu diretamente comigo, mas eu estava junto. Um grande amigo meu (que aqui vou chamar de "G") e eu estávamos indo visitar um outro amigo (que vou chamar de "B"). Então, quando chegamos à casa desse outro amigo, demos a sorte de um carteiro estar na frente da casa, onde o dono da casa o estava atendendo. Sendo assim, o portão estava aberto e, enquanto eu fiquei esperando, o meu amigo G. entrou pelo portão e foi para dentro da casa (tudo normal). Quando estava subindo as escadas para ir ao quarto do outro amigo nosso, uma mulher o atacou assustada perguntando o que ele estava fazendo. Ele, tranquilamente, disse: “Está tudo bem, estou indo no quarto do B.!”; e a mulher, assustada, disse: “Não mora nenhum B. aqui!”. Meu amigo G. saiu correndo de dentro da casa e fomos embora.
No final das contas, nosso outro amigo já tinha se mudado fazia uns dias e meu amigo G. havia feito uma invasão de domicílio sem nem perceber. O rosto da mulher assustada na porta e o homem na rua com o carteiro, boquiabertos, foi a última cena que vimos antes de cairmos na gargalhada. Imagino que a família teve uma boa história para contar no jantar, naquele dia.
Comentário pessoal: não sei o que foi pior, se foi o erro do seu amigo "G" ou se foi o fato do "B" não ter contado a vocês que tinha se mudado... essa vai entrar para o ranking de situações mais inusitadas já relatadas nas entrevistas daqui!
DSA:Eu já declarei aqui no meu blog que sou maníaca por histórias, sejam elas quais forem. Conte para nós: de quais livros, séries e filmes você mais gosta? Se de repente você virasse um personagem fictício, em qual desses "mundos" gostaria de estar?
A. G. Olyver: Sou maníaco por histórias, sejam quais forem também, e sempre aprendo algo novo, tenho ideias novas com isso. Ultimamente tenho visto muita série de ficção científica (coisa que amo) como "Continuum", "Falling Skies"... Gosto de filmes technoir, como "Bladerunner", "Tron", "13º Andar", onde a ficção encontra um clima mais tenebroso, mais sinistro. Isso me faz querer ser um morador de um mundo pós apocalíptico (rs). Viver cada dia como se fosse o último (já que realmente pode acabar sendo), correndo de caçadores e policiais corruptos que trabalham para grandes corporações, viver com a resistência... É claro que é porque, nos filmes, sempre o lado fraco vence... na vida real seríamos todos exterminados, e isso não seria nada bom (rs).
Comentário pessoal: também amo ficção científica (para quem não sabe, sou Whovian e Star Warrior). Ainda não vi nenhum dos títulos que você citou, mas há 80% de chances de que eu goste se chegar a assisti-los, no futuro. Pode crer que sim.
DSA:Conte-nos uma coisa sobre você que você nunca contou no mundo virtual.
A. G. Olyver: Há muitos anos, um grupo de amigos e eu fomos a uma festa chamada “J-Night”, onde o tema era o pop japonês e o visual Kei (um estilo gótico muito particular da cultura japonesa). Eu mesmo me vesti com um sobretudo negro, passei lápis nos olhos e fui lá, feliz da vida. Como morava em outra cidade, fui dentro do ônibus totalmente caracterizado e, enquanto viajava, todos lá dentro ficavam me olhando como se eu fosse uma anomalia social. A parte boa é que eu não estava nem aí, e estava adorando aquela época de música boa e ótimas companhias. Na festa em si é que me choquei um pouco pelo excesso de maluquices que vi por lá. Pessoas enroladas em corrente, vestidas de múmias com alguns rolos de esparadrapo em volta do rosto e tinta vermelha fazendo o papel de sangue. Achei um pouco exagerado demais para uma simples festa de música japonesa. No final das contas, foi uma das poucas vezes em que bebi e dancei no meio de todo mundo. Isso é algo que não faço hoje em dia mais (rs) e nunca mais me vesti de visual Kei. Quem viu, viu, quem não viu pode olhar uma única foto que existe desse dia macabro (rs) que, claro, não vou mostrar aqui.
DSA:Agora uma pergunta mais ligada à trama do seu livro: se você fosse um Drakkar, qual você acha que seria o seu elemento (com sinceridade)? Por quê?
A. G. Olyver: Ar. Certamente. Ar é inspirador, é leve e nos faz voar. É vida, é carinhoso; mas quando precisa é forte, cortante e aniquilador. Ar é maravilhoso e eu seria um Drakkar Branco, sem sombra de dúvidas. Drakkars de Ar são calmos, serenos e muito profundos nos pensamentos. Estão sempre de bem com a vida e são muito amistosos. Tentam ver tudo pelo lado bom e, sempre que podem, ajudam quem precisa. Talvez por isso mesmo sua cor seja o Branco, porque é puro, limpo e cheio de boa vontade.
Comentário pessoal: eu vou falar sobre isso com mais detalhes quando for falar sobre o livro em si, mas já vou avisando que, de cara, já percebi que eu seria um Drakkar Negro. Sério, vou falar os porquês assim que acabar a leitura do livro.
Aliás, se você quiser aceitar uma sugestão de personagem para a continuação da saga, sugiro uma Drakkar Negra bem nerd, que gosta de escrever e desenhar, com ratas de estimação, bastante auto-didata, criativa até demais, meio propensa a desastres, psicótica e metida a engraçada... tipo como EU! Kkkkkkk... sério, eu daria uma boa personagem!!!
Nossa, como eu fui pretensiosa... abafa!
DSA:Qual (ou quais) dos personagens que você já criou é o seu favorito?
A. G. Olyver: De todos os personagens que já criei, dois são os que mais tenho carinho. Da série "A Saga Draconiana", é claro que é a Helena, a poderosa Drakkar de Fogo, de vibrantes cabelos vermelhos e olhos verdes. Ela é forte, justa, séria e muito honrada; e isso tudo sem ser melosa e meiguinha. Ela é bruta e carrancuda, mas muito apegada aos amigos e à sua crença. Já da série "Lady Lake", eu sou muito fã da Freya, exatamente pelo oposto da Helena. Pela doçura e pureza infinita que preenche seu coração, cujo poder é inconcebível, uma vez que ela pode controlar qualquer ser vivo com um sussurro. Se não fosse sua bondade, o mundo estaria perdido.
Comentário pessoal: ainda é cedo para manifestar minha opinião sobre os personagens, mas posso dizer que a Helena é mesmo uma personagem bem forte. Vamos ver se essa minha opinião continuará até o final... aguardem!
DSA:Se pudesse mudar algo na realidade brasileira, o que seria?
A. G. Olyver: Acho que o brasileiro chegou a um momento em que ele mesmo já está transformando a realidade do país onde vive. Está indo às ruas, votando mais consciente, brigando pelos seus direitos. É algo que está crescendo, lento, mas de forma gradual e firme. Poderíamos ter um país mais voltado para o aprendizado do que para a cultura do entretenimento. Poderíamos ter mais projetos que auxiliasse o desenvolvimento de profissões úteis, que dêem retorno à sociedade, do que de futebol e afins.
Alguns podem até pensar que a literatura mesmo se trata de entretenimento, mas eu sei por experiência própria que posso aprender mais em um único livro do que jamais aprenderia em cem campeonatos brasileiros. Não que eu seja contra o esporte, sou contra à banalização dele em prol do rio de dinheiro que ele move. Nosso país precisa de ações que contribuam para o crescimento da sociedade e não para sua estagnação.
Comentário pessoal: a cada entrevista que publico aqui no DSA, surpreendo-me cada vez mais com as respostas que recebo para essa pergunta. Certa vez eu estava pensando sobre a utilidade dos romances de ficção na vida das pessoas, e cheguei à conclusão de que o sentido deles vai além da diversão que proporcionam. Um bom livro também é capaz de agregar valores e construir sonhos, além de aumentar (e muito) o acervo de palavras e cultura. Nunca será um desperdício de papel!
DSA:Você tem alguma meta para o ano de 2014? Ou prefere que as coisas aconteçam naturalmente?
A. G. Olyver: Eu tenho uma meta para 2018: Château na França e um Castelo na Espanha (rs), e não, não é brincadeira; mas para o ano de 2014 eu espero que as coisas continuem melhorando, como vem acontecendo. Espero que a segunda edição do livro Lady Lake (Editora Dracaena) possa estar nas livrarias já, com a primeira edição se esgotando pela metade do ano. Espero que a Disney ou a Paramount parem de frescura e fechem logo o contrato para três filmes comigo (rs não custa torcer a favor do sonho, né?) e espero que possa conquistar mais e mais leitores pro meu estilo de literatura. Porque amo escrever e acabei desenvolvendo um estilo bem particular, mais direto e leve, que facilita a leitura. Quero que meu leitor possa ler meu livro, sem ter que abrir mão de outras coisas.
Comentário pessoal: pois avise para a Disney ou para a Paramount que eu exijo que o papel da Bo seja interpretado pela Maggie Q (para quem não sabe, ela é a protagonista de Nikita). Se não for ela, vou ficar extremamente irada, mais irada do que um Drakkar de Fogo! Sério, enquanto eu lia o começo, imaginei até mesmo a voz dela; chamando a Sophie de "garota"... hehehe...
Não há nada de errado em sonhar grande assim, se eu contasse a vocês metade das coisas que já pensei sobre os meus livros, vocês ficariam chocados!
DSA:Se você pudesse dar um presente para a humanidade, o que seria? Por quê?
A. G. Olyver: O próximo passo evolutivo. Sei que é um presente inconcebível e que eu mesmo não poderia dar agora, mas se eu pudesse fazer parte do pioneirismo que concedeu ao mundo os primeiros passos para a evolução seguinte, eu estaria muito feliz. Quero meu planeta sem guerras, sendo honrado e justo com ele mesmo. Uns ajudando aos outros, sem mesquinharia. Trabalhando em conjunto para que junto possam desfrutar das alegrias conquistadas. Uma utopia, de fato, que está longe de acontecer; mas se algum texto meu pudesse inspirar uma revolução — não social, nem bélica, mas de consciência —, eu partiria sereno, sabendo que fiz da minha vida um trabalho para o melhoramento da humanidade como um todo.
E o Kiko?
Essa parte da entrevista consiste no seguinte: eu enumero algumas palavras e o entrevistado marca uma opção de acordo com o grau de importância que isso tem na sua vida.1 - Internet:
(X) Não vivo sem.
( ) Me importo.
( ) Sou indiferente.
( ) Não me importo.
( ) Desprezo totalmente.
2 - Lutar pela preservação do meio ambiente:
( ) Não vivo sem.
(X) Me importo.
( ) Sou indiferente.
( ) Não me importo.
( ) Desprezo totalmente.
3 - Política:
( ) Não vivo sem.
(X) Me importo.
( ) Sou indiferente.
( ) Não me importo.
( ) Desprezo totalmente.
4 - Esportes:
( ) Não vivo sem.
( ) Me importo.
(X) Sou indiferente.
( ) Não me importo.
( ) Desprezo totalmente.
5 - Redes Sociais:
(X) Não vivo sem.
( ) Me importo.
( ) Sou indiferente.
( ) Não me importo.
( ) Desprezo totalmente.
6 - Celular/Telefone:
( ) Não vivo sem.
(X) Me importo.
( ) Sou indiferente.
( ) Não me importo.
( ) Desprezo totalmente.
7 - Televisão:
( ) Não vivo sem.
(X) Me importo.
( ) Sou indiferente.
( ) Não me importo.
( ) Desprezo totalmente.
8 - Notícias da atualidade:
( ) Não vivo sem.
(X) Me importo.
( ) Sou indiferente.
( ) Não me importo.
( ) Desprezo totalmente.
9 - Religião/Deus:
(X) Não vivo sem.
( ) Me importo.
( ) Sou indiferente.
( ) Não me importo.
( ) Desprezo totalmente.
10 - Livros:
(X) Não vivo sem.
( ) Me importo.
( ) Sou indiferente.
( ) Não me importo.
( ) Desprezo totalmente.
Ping-Pong:
Agora vamos à um ping-pong, responda com uma palavra (ou uma frase):
Escrever é - A materialização de um sonho.
Não consigo viver sem... - Minha Família
Sucesso - Franquia de filmes sobre meus livros.
Amor - Minha namorada.
Fico irritado quando... - Falam muito alto perto de mim.
Um medo - Morrer sem deixar nenhum legado para o mundo.
Um sonho - Sucesso.
Essa entrevista para mim foi - Maravilhosa e me fez refletir sobre coisas boas.
A Saga Draconiana é - Uma renovação do mito do Dragão, e uma renovação “danada de boa”.
A. G. Olyver é - Amante do ocultismo, filósofo de cafeteria e, acima de tudo, um sonhador.
Muito obrigada pela entrevista incrível! Se você leu até aqui, é porque se interessou de alguma forma pelo trabalho do entrevistado, então procure visitar os links abaixo para que você possa saber mais sobre o seu trabalho:
Espero que tenham gostado da entrevista de hoje! Ainda não sei quando publicarei outras, mas pretendo, pelo menos, contatar os demais autores dos livros que estou lendo pelo aplicativo do Kindle. E podem esperar algo bem especial!
Para conferir todas as entrevistas, clique aqui.
Beijinhos Alados,
